sábado, 22 de outubro de 2011

Disciplina e Recompensa

A MANEIRA DE DEUS LIDAR COM OS PECADOS DOS CRISTÃOS - DISCIPLINA E
RECOMPENSA
Temos de distinguir duas coisas na Bíblia: a disciplina de Deus nos cristãos desta era e a salvação deles na eternidade. Hebreus registra a questão da disciplina dos cristãos. Agora devemos ver quais os tipos de pessoas que Deus disciplina e qual é a finalidade dessa disciplina.
O MOTIVO E O OBJETIVO DA DISCIPLINA
A Epístola aos Hebreus 12:5-6 diz: “E estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo filho a quem recebe”. Aqui vemos claramente que o motivo da disciplina é o amor de Deus. Aqueles que recebem a disciplina de Deus são os filhos de Deus. Se uma pessoa não for filho de Deus, Ele não irá discipliná-la. Você nunca encontrará na Bíblia que Deus disciplina um incrédulo. Deus não gasta Seu tempo e energia para disciplinar todas as pessoas desta terra. Ocorre o mesmo conosco. Nós não disciplinamos os filhos de nossos vizinhos. Se eles não se vestem bem ou não fazem as coisas direito, nós não os disciplinamos. Somente disciplinamos nossos próprios filhos. Portanto, a esfera da disciplina limita-se somente aos cristãos, e o motivo da disciplina é o amor. Não é porque odeia o homem que Deus o disciplina. Ele disciplina o homem por amá-lo. Apocalipse 3:19 também diz que Deus disciplina por causa do amor.
Hebreus 12:7-8 diz: “É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como a filhos); pois, que filho há a quem o pai não corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo sois bastardos, e não filhos”. Portanto, a esfera da disciplina limita-se somente aos filhos. O versículo 9 diz: “Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai dos espíritos, e então viveremos?” Se aceitamos a disciplina de nossos pais na carne, quanto mais devemos aceitar a disciplina de nosso Pai, o Pai dos espíritos!
O versículo 10 diz: “Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade”. Isso nos mostra o propósito da disciplina. Não é porque gosta de disciplinar-nos que Ele o faz. Tampouco é porque Ele quer que soframos. Ele nos disciplina a fim de podermos participar da Sua santidade. Se um cristão vive de uma maneira muito relaxada na terra, sem manifestar a natureza e a santidade de Deus, a mão de Deus recairá pesadamente sobre ele. Deus não gosta de nos açoitar. Seu propósito é ter Sua santidade manifestada em nós. Ele somente cessará de nos disciplinar quando Sua santidade for manifestada em nós. Portanto, percebemos que a disciplina não prova que não somos do Senhor. Pelo contrário, ela prova que pertencemos ao Senhor. Não há necessidade de disciplina para alguém que não pertença ao Senhor. Somente aqueles que pertencem ao Senhor estão qualificados a ser disciplinados.
Há uma grande diferença entre punição e disciplina. A disciplina de Deus sobre Seus filhos não é a Sua punição sobre eles. Mesmo quando Deus os castiga, esse castigo não é uma punição, mas uma disciplina. A disciplina tem um objetivo definido, que é podermos participar da Sua santidade, para que não vivamos nesciamente dia a dia. Após um cristão crer no Senhor Jesus, embora nunca perca sua salvação, ele pode receber um severo castigo de Deus. Nunca devemos dizer que um cristão pode fazer tudo o que quer após ser salvo. A Bíblia nos diz claramente que após um cristão ser salvo, mesmo que esteja derrotado e caído, ele não perecerá eternamente e não perderá a vida eterna. Entretanto, ele receberá a correção de Deus, hoje, na terra.
Não devemos cometer o engano de pensar que por estarmos salvos eternamente, podemos viver relaxadamente nesta terra. Ninguém pode refutar o fato de que uma vez que uma pessoa é salva, ela é salva para sempre. Isso é um fato. Se um cristão dá vazão às suas concupiscências, comete pecados, cai em perversão e não tem a santidade de Deus, Deus estenderá Sua mão e o disciplinará por meio de seu ambiente, sua família, sua saúde e seus planos futuros. Ele poderá encontrar dificuldades na sua família. Poderá experimentar muita doença e infortúnio em seu ambiente. O propósito de Deus, ao permitir que essas coisas lhe sobrevenham, não é puni-lo; elas não sobrevêm para causar-lhe dificuldades, mas para fazê-lo participar da santidade de Deus e torná-lo merecedor da graça do Seu chamamento. Essa é a compreensão adequada da salvação.
Ninguém deve dizer que, se um cristão não fizer o bem, Deus negará que ele seja filho Seu e o expulsará como a um cachorro. Se alguém disser isso, ou é cego quanto à obra da cruz de Cristo, ou pensa que a obra de Cristo é uma questão muito leviana.
A Bíblia nos motra que a salvação é eterna. Ao mesmo tempo, a Bíblia também nos mostra que existem punições seriíssimas entre os que crêem. Se falharmos, haverá muita punição para nós. Deus quer que participemos da Sua santidade. Nesta terra, Ele quer que vivamos como filhos de Deus. Ele não quer intimidar-nos com o inferno para que busquemos a santidade. Ser salvo é algo totalmente da graça, mas Deus tem Sua maneira de conduzir-nos para a Sua santidade. Ele faz com que nos deparemos com muitas coisas em nossas famílias, em nosso corpo, em nossa carreira e em nosso ambiente, a fim de que nos voltemos a Ele. Esse é o propósito da disciplina.
Ananias e Safira eram cristãos; eles eram salvos. Eles cometeram o pecado de mentir ao Espírito, e receberam uma disciplina muito severa (At 5:1-10). Em certa época, eu achava que talvez Ananias e Safira não fossem salvos. Lendo a Bíblia cuidadosamente, deve-se reconhecer que eles eram salvos porque estavam com os discípulos na época do Pentecoste. Além disso, eles também fizeram uma oferta. Eles apenas buscaram alguma vanglória. Os pecados deles não foram tão graves como se possa pensar. Eles não se embebedaram nem cometeram fornicação. O fato de serem rapidamente tirados do mundo prova que eram cristãos. Se fossem pessoas do mundo, provavelmente tivessem vivido muito mais. O fato de terem sido rapidamente removidos do mundo prova que eles eram nossos irmãos.
Os cristãos coríntios não respeitavam a reunião da mesa do Senhor. Eles não respeitavam o Corpo do Senhor, e tratavam a ceia do Senhor levianamente. Quais foram os resultados de tais coisas? Paulo diz em 1 Coríntios 11:29-30: “Pois quem come e bebe, sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes, e não poucos que dormem”. A mão disciplinadora de Deus torna as pessoas doentes e fracas, e até mesmo as faz morrer. Deus as tratou dessa maneira porque elas trataram o Corpo do Senhor levianamente. Elas não viram a morte do Senhor nem a obra de Cristo, e não viram o Corpo de Cristo. Elas não viram o respeito que deviam ter com o Senhor Jesus, e não viram seu posicionamento adequado no Corpo de Cristo. Isso resultou em fraqueza, doença e até morte. Após terem pecado, Deus as disciplinou.
O versículo 32 diz: “Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo”. Há um objetivo na disciplina de Deus. Ela visa salvar-nos da condenação no futuro. Deus nos disciplina para que não caiamos na condenação que o mundo receberá. Em outras palavras, a disciplina prova que somos salvos. A disciplina preserva nossa salvação. A maneira como Deus faz as coisas e a nossa maneira são totalmente diferentes. Nós achamos que se dissermos às pessoas que elas estão salvas, elas se tornarão levianas e sem restrição. Deus não é assim. Ele proclama claramente, absolutamente e sem limitação para todos os que crêem Nele que todo aquele que crê tem a vida eterna e não perecerá. Contudo, Ele tem a Sua maneira de guardar-nos de pecar e de guardar-nos de ser cristãos libertinos e frouxos. Sua disciplina é um subtitutivo de sermos condenados. O homem pode achar que a condenação é o melhor método de guardar-nos de pecar, mas Deus não utiliza a maneira da condenação. Em vez disso, Ele usa a maneira da disciplina. É muito evidente que Deus separa os cristãos das pessoas do mundo pela disciplina. As questões da disciplina e salvação devem ser claramente diferenciadas. A disciplina é exercida somente para o presente e nada tem que ver com nossa salvação eterna.
Há um bom exemplo em 1 Coríntios que mostra que a disciplina para um cristão é prova de que ele é salvo. Mesmo que um cristão tenha cometido um pecado muito grave, ele ainda é salvo. A Primeira Epístola aos Coríntios, capítulo cinco, fala acerca de um cristão que cometeu adultério. Tal ato de adultério com a madrasta não era encontrado nem mesmo entre os incrédulos. Os que têm clareza sobre a lei de Moisés diriam que esta pessoa certamente perecerá e irá para o inferno. Mas surpreendentemente, 1 Coríntios mostra-nos claramente que aqui está alguém que cometeu grave e desprezível pecado; é um pecado que não é cometido por pessoas comuns. Paulo diz que com o poder do Senhor Jesus, ele entregou tal pessoa a Satanás para a destruição da carne, para permitir que Satanás mostrasse seu poder sobre o corpo dele, podendo levá-lo a ficar fraco, doente e até mesmo morrer. O propósito de Paulo ao fazer isso era que essa pessoa pudesse ser salva no dia do Senhor. Disciplina é algo para esta vida. Ela absolutamente não está relacionada com a salvação na eternidade. Se dependesse de nós, diríamos: “Está acabado. Embora essa pessoa tenha sido salva, certamente ela perecerá novamente por ter cometido um pecado tão grosseiro”. Entretanto, Paulo diz que essa pessoa não perecerá mesmo que tenha cometido tal pecado. Uma pessoa salva pode, temporariamente, receber disciplina, mas não pode ser punida com a perdição eterna. Esse é o ensinamento de Paulo. Um cristão pode ter disciplina temporária nesta era, mas não pode perecer eternamente. Podemos precisar de disciplina, mas ainda estaremos salvos na eternidade. Paulo fez, muitas vezes, uma distinção clara entre estas duas coisas no Novo Testamento. A destruição mencionada aqui e o dormir mencionado anteriormente referem-se somente ao corpo; não se referem ao espírito. As questões do espírito e da salvação eterna já foram decididas quando cremos no Senhor.
Algumas pessoas têm dificuldade com 1 João 5:16, onde diz que não devemos rogar por alguém que comete pecado para morte. Tais pessoas têm dificuldade porque não entendem a Palavra de Deus. Elas acham que pecar para morte como fala aqui significa perdição. Na verdade, não existe semelhante coisa. A Primeira Epístola de João 5:16 fala-nos de algumas pessoas que pecaram a tal ponto que Deus teria de fazê-las morrer e a carne delas teria de ser removida do mundo. A morte mencionada em 1 Coríntios 11, a destruição em 1 Coríntios 5, e as mortes de Ananias e Safira são todas mortes da carne e nada têm a ver com a morte do espírito. A disciplina está totalmente relacionada com o corpo. Portanto, na Bíblia, muitos lugares que parecem dizer que os cristãos podem perecer, na verdade, estão falando sobre disciplina.
RECOMPENSA E DOM

Agora veremos a terceira diferença — a diferença entre recompensa e dom; em outras palavras, a diferença entre o reino e a vida eterna. Hoje, existem muitos cristãos na igreja que não conseguem fazer distinção entre o reino dos céus e a vida eterna. Eles pensam que o reino dos céus é a vida eterna e que a vida eterna é simplesmente o reino dos céus. Eles confundem a Palavra de Deus, achando que a condição para receber o reino é a condição para a conservação da vida eterna. Eles acham que perder o reino é perder a vida eterna. Entretanto, a distinção entre os dois é muito clara na Bíblia. Uma pessoa pode perder o reino dos céus, mas ela não perderá a vida eterna. Ela pode perder a recompensa, contudo não perderá o dom.
Então que é a recompensa, e que é o dom? Nós fomos salvos por causa do dom. Deus nos deu o dom gratuitamente pela Sua graça; portanto, fomos salvos. A recompensa diz respeito ao relacionamento entre nós e o Espírito Santo após sermos salvos. Quando fomos salvos passamos a nos relacionar com Cristo. Esse relacionamento permite-nos obter o presente que somos totalmente indignos de receber. Da mesma forma, após termos sido salvos, temos um relacionamento com o Espírito Santo. Esse relacionamento permite-nos obter a recompensa que de outra forma jamais obteríamos por nós mesmos. Se alguém crê no Senhor Jesus como Salvador, aceitando-O como vida, ele é salvo diante de Deus. Após ser salva, Deus imediatamente coloca essa pessoa num caminho de modo que ela corra a carreira e obtenha a recompensa que está diante dela. Um cristão é salvo por causa do Senhor Jesus. Após ser salvo, ele deve manifestar a vitória de Cristo pelo Espírito Santo dia a dia. Se fizer isso, então, no fim da carreira, ele obterá a glória celestial e a recompensa celestial de Deus.
Portanto, a salvação é o primeiro passo deste caminho, e a recompensa é o último passo. Somente os salvos estão qualificados para obter a recompensa. Os não-salvos estão desqualificados para isso. Deus nos deu duas coisas em vez de uma. Deus coloca o presente diante das pessoas do mundo e coloca a recompensa diante dos cristãos. Quando alguém crê em Cristo, recebe o presente. Quando alguém segue a Cristo, recebe a recompensa. O presente é obtido por meio da fé, e é para as pessoas do mundo. A recompensa é obtida por meio da fidelidade e das boas obras, e é para os cristãos.
Há um grande engano nas igrejas hoje. O homem pensa que a salvação é a única coisa e que não há nada além de ser salvo. Ele considera o reino dos céus e a vida eterna como se fossem a mesma coisa. Ele pensa que uma vez que alguém é salvo quando crê, não tem de se preocupar com as obras. A Bíblia faz distinção entre a parte de Deus e a parte do homem. Uma parte é a salvação dada por Deus, e a outra parte é a glória do reino milenar. Ser salvo não tem absolutamente nada a ver com as obras da pessoa. Assim que uma pessoa crê no Senhor Jesus, ela é salva. Mas, após sua salvação, Deus imediatamente coloca a segunda coisa diante dela, dizendo-lhe que além da salvação existe para ela uma recompensa, uma glória vindoura, uma coroa e um trono. Deus coloca Seu trono, coroa, glória e recompensa diante dos cristãos. Se uma pessoa for fiel, obtê-los-á; se for infiel, perdê-los-á.
Portanto, não dizemos que as boas obras sejam inúteis. Entretanto, dizemos, sim, que as boas obras são inúteis no que se refere à salvação. O homem não pode ser salvo pelas suas boas obras, tampouco pode ser impedido de receber a salvação pelas suas más obras. As boas obras são úteis quanto às questões da recompensa, da coroa, da glória e do trono. As boas obras são inúteis quanto à questão da salvação. Deus não pode permitir que o homem seja salvo pelas suas obras; Ele também não permitirá que o homem seja recompensado pela sua fé. Deus não pode permitir que o homem pereça devido às suas obras más. Deus só pode decidir sobre a salvação ou perdição do homem por meio de ele crer, ou não, no Seu Filho. Da mesma forma, Deus não pode decidir que o homem receba a Sua glória por meio de ele crer ou não no Seu Filho. Se você tem ou não tem Seu Filho em si, determina a questão da vida eterna ou perdição. Se você tem ou não tem boas obras diante de Deus, determina a questão de receber a recompensa e a glória. Em outras palavras, Deus nunca salvará uma pessoa por ela ter méritos, e Ele nunca recompensará alguém que não tenha mérito. Se alguém tem méritos, Deus não o salvará por essa razão. Por outro lado, Deus nunca recompensará alguém que não tenha mérito. O homem deve vir diante de Deus totalmente carente e sem méritos, para que Ele o salve. Contudo, após a salvação, temos de ser fiéis, e temos de esforçar-nos para produzir boas obras por meio de Seu Filho Jesus Cristo, a fim de obtermos a recompensa.
Por favor, não pense que as boas obras sejam inúteis. Estamos dizendo que as boas obras são inúteis no tocante à salvação. Elas nada têm a ver com a salvação, de forma alguma. A salvação depende de você se arrepender ou não da sua posição anterior. Ela depende de você se lamentar do seu passado, para crer na Sua obra na cruz e na Sua ressurreição como prova da sua justificação. Esse é o ponto crucial de todos os problemas. A questão de obras está relacionada com a recompensa. As obras são úteis, mas somente no tocante à recompensa.
O problema de hoje é que as pessoas não fazem distinção entre a salvação e o reino. Na Bíblia, há uma distinção clara entre a salvação e o reino, e entre o dom e a recompensa. Devido às pessoas não diferenciarem esses assuntos, a questão da salvação é mal compreendida, e a questão da recompensa também é mal compreendida. Deus jamais colocou a questão da recompensa diante dos não-salvos. Deus somente quer que os não-salvos obtenham a salvação. Entretanto, após a salvação, Deus coloca a recompensa diante dos salvos, para que eles se esforcem, persigam e corram atrás da recompensa. A salvação não é o último passo da experiência cristã. Pelo contrário, a salvação é o primeiro passo. Após termos sido salvos, temos de correr e perseguir a recompensa diante de nós. O problema é que pensamos que nossa salvação é nossa recompensa. Os pecadores pensam que ser salvo é obter a recompensa, e assim eles confiam em suas obras. Os cristãos acham que a glória é simplesmente a graça, e assim tornam-se néscios em seu viver. Por favor, apliquem as obras somente à recompensa, e a graça à salvação.
Por meio da salvação, Deus separa os salvos dos não-salvos; Ele separa os que têm a vida eterna dos que estão condenados. De igual modo, Deus também separa Seus filhos em dois grupos por meio de Sua recompensa. Assim como a salvação separa as pessoas do mundo, da mesma forma, a recompensa também faz separação entre os filhos de Deus. Deus separa Seus filhos em obedientes e desobedientes. Para com as pessoas do mundo, a questão é ter fé ou não ter fé. Para com os cristãos, a questão é ser fiel ou não ser fiel. Para com as pessoas do mundo, é uma questão de ser salvo ou não ser salvo. Para com os cristãos, é uma questão de ter ou não ter a recompensa. O problema de hoje com os filhos de Deus é que eles exaltam demais a salvação; tudo o que vêem é simplesmente a salvação. Eles acham que somente quando cuidarem da sua obra é que poderão ser salvos. Como resultado, eles não têm mais tempo para perseguir a recompensa. Se alguém não passou pelo primeiro portão, não pode passar pelo segundo. Que Deus seja misericordioso conosco, para que compreendamos que a questão da salvação já está resolvida. Ela não pode mais ser abalada, pois já foi cumprida pelo Senhor Jesus. Ela está totalmente concretizada. Hoje, devemos empenhar-nos é com a recompensa diante de nós. Haverá uma grande diferenciação no reino: alguns terão glória, e outros não terão glória.
Agora precisamos ver sobre que base a recompensa é dada. A Palavra de Deus diz que a recompensa é dada por causa da obra. Assim como a Bíblia diz claramente que a salvação é pela fé, da mesma forma a Bíblia diz claramente que a recompensa é pela obra. A Bíblia revela-nos que a salvação é pela fé dos pecadores, e a recompensa é pela obra dos cristãos. A fé está relacionada com a salvação; isso está mais do que claro. A obra está relacionada com a recompensa; isso também está mais do que claro. Ninguém deve confundir as duas coisas.
Romanos 4:4 diz: “Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e, sim como dívida”. Dar uma recompensa a alguém que trabalha não é graça, mas é dívida. Em outras palavras, como alguém pode obter uma recompensa? A recompensa vem pelas obras, e não pela graça.
Apocalipse 2:23 diz: “Matarei os seus filhos, e todas as igrejas conhecerão que eu sou aquele que sonda mente e corações, e vos darei a cada um, segundo as vossas obras”. Esse versículo diz que o Senhor fará todas as igrejas conhecerem que Ele é Aquele que sonda as mentes e os corações, e dará a cada um segundo as suas obras. Em outras palavras, Ele recompensará cada um segundo as suas obras. Como Ele recompensa ou retribui? É de acordo com nossa obra. É claro que essa obra não é nossa própria obra. Nós apenas lavamos nossas vestes no sangue para ficarem brancas. Quando o Espírito Santo vive Cristo em nós, temos as obras de um cristão. Alguns viverão Cristo, e outros não viverão Cristo. Todo o capital provém de Cristo. Todo poder também origina-se de Cristo. Mas alguns deixarão o Senhor trabalhar no seu interior, e outros não. Portanto, esse versículo nos mostra claramente a questão da recompensa. A questão da recompensa depende de um cristão ser digno ou não. Hoje, Deus não salva uma pessoa por ela ser digna, e, no futuro, Deus não recompensará um cristão que seja indigno.
A Primeira Epístola aos Coríntios 3:14 diz: “Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão”. Aqui diz que se a sua obra permanecer, essa pessoa será recompensada. Não diz que se a sua fé permanecer, essa pessoa será recompensada. A questão da recompensa depende da obra da pessoa. A Bíblia distingue claramente salvação de galardão. Ela nunca confunde salvação e galardão, e nunca confunde fé com obras. Sem a fé, o homem não pode ser salvo. Sem as boas obras, o homem não pode ser recompensado. As obras de alguém devem resistir diante do trono do julgamento e sobreviver ao exame minucioso dos olhos flamejantes, antes que haja a possibilidade de receber galardão.
Lucas 6:35 diz: “Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, nada esperando em troca; e será grande o vosso galardão”. A recompensa é inteiramente devida à obra de alguém. Emprestar dinheiro a alguém sem esperar ser pago é sua obra, e amar seu inimigo é sua obra. Você tem de fazer isso para obter a recompensa. Nenhuma passagem da Bíblia menciona que alguém tenha de amar seus inimigos e fazer o bem para que possa receber a vida eterna. Tampouco existe qualquer versículo que diga que alguém tenha de emprestar aos outros para que possa ser salvo, ou que tenha de emprestar aos outros para que possa evitar a perdição. Mas existe o versículo que diz que se você emprestar aos outros e fizer o bem aos outros, a sua recompensa no céu será grande. A recompensa é proveniente da obra, e não da fé. A fé pode salvá-lo, mas a fé não pode ajudá-lo a obter a recompensa.
A Segunda Epístola a Timóteo 4:14 diz: “Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe dará a paga segundo as suas obras”. Aqui é citado um exemplo. Um cristão estava tentando prejudicar Paulo; ele tinha pecado contra Paulo. A pessoa mencionada aqui era um cristão. Ele não era uma pessoa do mundo. No futuro, os cristãos serão recompensados diante de Deus segundo as suas obras.
A RECOMPENSA É O REINO DOS CÉUS
Prossigamos. Muitas pessoas sabem que existe diferença entre salvação e recompensa. Contudo, há várias pessoas que não vêem o que é recompensa. Na Bíblia, as palavras faladas quer pelo Senhor Jesus, quer pelos apóstolos, acerca da recompensa e do reino, não foram faladas levianamente, da mesma forma que também não se falou assim acerca de dom e vida eterna. Quando o Senhor Jesus diz no Evangelho de João que Ele dá a vida eterna para as Suas ovelhas, Ele está falando a realidade e não algumas palavras vazias (João 10:28). Romanos 6 diz que o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor (v. 23). Está muito evidente que o dom de Deus é a vida eterna. Então, que é a recompensa? A Bíblia mostra-nos claramente que a recompensa é a coroa, o trono e o reino dos céus. O reino dos céus é a recompensa. Na Bíblia, existem três aspectos para o reino dos céus. No primeiro aspecto, o reino dos céus é a manifestação exterior da autoridade de Deus hoje; é a manifestação exterior da soberania de Deus. A Bíblia chama isso de reino dos céus. O segundo aspecto é a autoridade dos céus controlando e limitando o homem. Isso também é chamado de reino dos céus. Entretanto, há um terceiro aspecto do reino dos céus, que se refere à recompensa.
O sermão do Senhor no monte, em Mateus 5 a 7, fala do reino dos céus. Estes ensinamentos do Senhor dizem-nos como o homem pode entrar no reino dos céus. Mateus 5 a 7 fala repetidamente sobre a questão da recompensa. Percebemos muito claramente que as palavras “o reino dos céus” e a palavra “recompensa” são encontradas juntas várias vezes. Muitos estão familiarizados com as bem-aventuranças. Os chineses chamam-nas de oito bênçãos. Na verdade, existem nove bênçãos nas bem-aventuranças1: Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus; bem-aventurados os que choram, porque serão consolados; bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra; bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos; bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia; bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus; bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus; e também, bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. O reino dos céus é mencionado duas vezes nessas poucas bem-aventuranças. No final o Senhor diz: “Bem-aventurados sois quando, por Minha causa, vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus”
(Mt 5:11-12). Aqui, devemos admitir que a recompensa é o reino dos céus. O Senhor começa dizendo que tais e tais pessoas são bem-aventuradas, porque o reino dos céus é delas. No final Ele diz que essas pessoas são bem-aventuradas, porque a recompensa delas é grande nos céus. Essas sentenças semelhantes mostram-nos que o reino dos céus é a recompensa de Deus. Não há diferença entre os dois.
No sermão do monte, o Senhor mencionou a questão da recompensa muitas vezes, pois tal sermão diz respeito ao reino. Mateus 5:46 diz: “Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes?” Mateus 6:1-2 diz: “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte não tereis galardão junto de vosso Pai que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo: Eles já receberam por completo a sua recompensa”. O versículo 5 diz: “E, quando orardes, não sereis como os hipócritas. Eles já receberam a recompensa”. O versículo 16 diz: “Quando jejuardes, não vos mostreis sombrios como os hipócritas. (...) Eles já receberam por completo a sua recompensa”. O versículo 4 diz: “Para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará”. O versículo 6 diz: “Tu, porém, quando orares, entra no teu aposento íntimo, e, fechada a porta, ora a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará”. A parte final do versículo 18 diz: “E teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”. Todo leitor da Bíblia concorda que o assunto principal do sermão no monte em Mateus 5 a 7 é o reino dos céus. Mas aqui, a questão da recompensa é também mencionada repetidas vezes, porque o reino dos céus é a recompensa.
Mateus 16:27-28 diz: “Porque o Filho do Homem há de vir na glória de Seu Pai, com os Seus anjos, e então retribuirá a cada um conforme as suas obras”. Deus recompensará ou punirá uma pessoa salva de acordo com as suas obras. “Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma provarão a morte até que vejam vir o Filho do Homem no Seu reino”. Há três fatos aqui. Primeiro, o homem será recompensado de acordo com suas obras. A questão da recompensa é inteiramente baseada nas obras. Segundo, em que momento a recompensa será distribuída? Ela será conhecida quando Cristo vier na glória de Seu Pai com Seus anjos. Quando Cristo vier na glória de Seu Pai com Seus anjos, aquele será o tempo em que Ele estabelecerá Seu reino sobre a terra. Portanto, somente quando o reino se iniciar é que a recompensa se iniciará. Terceiro, aqui está um tipo que fala sobre um fato. A transfiguração do Senhor no monte tipifica Sua manifestação em glória no reino vindouro. Naquela ocasião alguns cristãos serão recompensados.
Os versículos em Mateus 6 que acabamos de ler sobre dar, orar e jejuar, todos envolvem recompensa. Alguns pensam que a recompensa de orar é a resposta de Deus à nossa oração. Entretanto, esse não é o significado completo. O Senhor Jesus disse que devemos orar ao Pai que está em secreto, e nosso Pai que vê em secreto nos recompensará. É possível interpretar isso como o Pai respondendo à nossa oração. Contudo, tanto na primeira parte quando o Senhor menciona o dar esmolas, quanto na segunda parte quando menciona o jejum, Ele diz: “E teu Pai que vê em secreto te recompensará”. Essa recompensa deve referir-se a algo no futuro. Além disso, o Senhor disse que devemos orar ao Pai que vê em secreto. Não diz que o Pai ouve em secreto, mas Ele vê em secreto. Quando Deus der a recompensa no futuro, Ele dará de acordo com o que Ele vê. Deus vê com Seus olhos. Portanto, a recompensa é no futuro.
Apocalipse 11:15 diz: “O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos”. O versículo 18 diz: “Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, assim aos pequenos como aos grandes”. Esse versículo mostra-nos claramente que quando o Senhor tornar-se o Rei e o reino do mundo tornar-se o reino de nosso Senhor e do Seu Cristo, será tempo de dar a recompensa aos santos, aos pequenos e aos grandes. Em outras palavras, o tempo do reino é o tempo da recompensa. Quando o reino vier, a recompensa virá também.
Há um ponto adicional. A recompensa é a obtenção da coroa e a obtenção do trono. Certa vez um missionário ocidental disse-me: “Se não posso ter a coroa, pelo menos posso ter o reino”. Você pode perguntar ao rei Eduardo da Inglaterra2: se ele perder sua coroa, ainda terá o reino? Que é uma coroa? Não é simplesmente um chapéu esculpido em ouro e enfeitado com diamantes. Esse tipo de coroa pode ser obtido com certa quantia de dinheiro. Que é uma coroa? Uma coroa representa uma posição no reino. Ela também representa glória no reino. Se uma coroa for apenas um objeto, ela não significa muito. Se alguém tiver dinheiro, pode fazer uma de ouro. Se não tiver dinheiro, pode fazer uma de bronze ou de ferro. Mesmo se alguém for muito pobre, ele poderá confeccionar uma coroa de pano. No futuro, a questão não será de uma coroa ser maior do que a outra em tamanho, ou de uma ter mais diamantes do que a outra. Uma coroa representa algo. Quando alguém perde a coroa, perde o que a coroa representa. Temos de ver que a coroa é o símbolo do reino.
Que é o trono? A Bíblia mostra-nos que os doze apóstolos sentar-se-ão em doze tronos. A coroa é uma recompensa para os vencedores, e o trono também é uma recompensa para os vencedores. Portanto, o trono também é um símbolo do reino. Ele representa posição no reino, autoridade no reino e glória no reino. Não existe algo como perder a coroa, mas ainda ter o reino. Semelhantemente, ninguém pode perder o trono e ainda ter o reino. Se alguém perder o trono, também perderá o reino. Assim também, se alguém perder a coroa, perderá o reino. O trono e a coroa não são importantes em si mesmos; eles existem apenas para representar o reino. Em outras palavras, a recompensa é o reino. A Bíblia mostra-nos claramente que a recompensa é simplesmente o reino.
JULGAMENTO NO TRONO DE JULGAMENTO DE CRISTO
Como Deus nos dará a recompensa? A época de sermos recompensados é quando Cristo vier novamente para executar o julgamento. Pedro nos diz que o julgamento começa pela casa de Deus. No futuro, antes de julgar as pessoas no mundo, Deus julgará primeiramente os cristãos. Em relação a que Deus nos julgará? Ele não nos julgará para salvação ou perdição eternas; esse julgamento foi realizado na cruz. Todos os nossos pecados foram julgados na cruz, e o problema da perdição eterna foi resolvido. Contudo, nós, cristãos, seremos julgados no futuro. Tal julgamento determinará se teremos ou não participação no reino. Para alguns, não só não haverá participação no reino, como haverá punição. Naquela ocasião, Cristo estabelecerá o trono de julgamento e julgará os Seus cristãos naquele trono de julgamento.
Vamos ler dois versículos que esclarecem ainda mais esta questão. A Segunda Epístola aos Coríntios 5:10 diz: “Porque é necessário que todos nós sejamos manifestados diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal” (IBB - Rev.). Cada um de nós que cremos no Senhor seremos manifestados diante do trono do julgamento. A palavra “trono do julgamento” é bema no original grego. Significa uma plataforma erguida. Bema é o lugar onde são decididas as questões em família. Esse versículo diz que devemos todos ser manifestados diante do trono do julgamento para cada um ser recompensado de acordo com o que praticou. Salvação eterna ou morte eterna é uma questão do crer. Mas o julgamento de um cristão é segundo o que ele praticou, se o bem ou o mal. Isso é o julgamento diante do trono do julgamento.
Com relação ao reino, existem umas poucas coisas que precisamos saber. Se alguém pode ou não entrar no reino é uma coisa. Mesmo se alguém puder entrar no reino, haverá uma diferença de posição no reino. Se alguém não puder entrar no reino, irá para as trevas exteriores, ou seja, será castigado. Portanto, após termos crido no Senhor, embora nossa boa obra não possa salvar-nos, ela determinará nossa posição no reino. Graças a Deus que a questão da nossa vida eterna ou morte eterna foi decidida, mas ainda seremos julgados diante do trono do julgamento de Cristo. Esse julgamento não é para determinar nossa vida ou morte eternas. É para determinar nossa posição no reino.
Existem muitos outros versículos na Bíblia que nos mostram que os cristãos serão julgados pelo Senhor Jesus diante do trono do julgamento de Cristo. Entre esses versículos, 1 Coríntios 3 mostra-nos muito claramente como seremos julgados pelo Senhor diante do trono do julgamento. A Primeira Epístola aos Coríntios 3:8 diz: “Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho”. O assunto aqui é como cada um será recompensado segundo o seu próprio trabalho. O versículo 10 diz: “Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica”. O fundamento é Jesus Cristo. O próprio trabalho de cada um é a maneira de cada um edificar. A maneira de edificarmos é determinada pelo material que utilizamos. Os versículos 12 a 15 dizem: “Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará. Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo”. Essa passagem mostra-nos que cada um que está edificando sobre esse fundamento é salvo. A obra que alguns edificam sobre o fundamento permanecerá, e eles serão recompensados. A obra de alguns não permanecerá, e será consumida pelo fogo. Eles sofrerão perda, muito embora ainda estarão salvos. Lembremo-nos de que ainda há um julgamento diante de nós. Esse julgamento não determinará se pereceremos ou não, mas determinará se receberemos ou não uma recompensa.

terça-feira, 18 de outubro de 2011


Edir Macedo prega sobre a diferença entre fé e emoção na IURD da África do Sul

Ele ensinou aos milhares de fiéis presentes que Deus está presente mesmo quando as pessoas não estão sentindo sua presença
Edir Macedo prega sobre a diferença entre fé e emoção na IURD da África do Sul
No último domingo, 16, o bispo Edir Macedo esteve pregando na Igreja Universal do Reino de Deus de Soweto, na África do Sul, onde milhares de pessoas estavam reunidas. O tema da pregação foi sobre a diferença entre a fé e a emoção e o líder fez questão de exemplificar a diferença entre os sentimentos.
“Para você receber alguma coisa de Deus, precisa usar sua mente, não os sentimentos. Se você continuar usando o coração, que representa suas emoções, junto com sua fé, nada acontecerá em sua vida, porque Deus é Espírito, não sentimentos. Quando estamos em espírito, as palavras que saem de nossas bocas tornam-se verdade”, disse.
Macedo também explicou aos presentes que é preciso usar o nome de Jesus para confessar algo e com a autoridade dEle as coisas irão acontecer. “Se você confessa com sua boca que o Senhor Jesus é seu Salvador, Ele torna-se seu Salvador. Mas se você não O reconhecer como seu Salvador, Ele não o será. É simples assim. Talvez enquanto está na igreja, você se sinta bem. Mas quando sai, certamente se depara com muitos problemas, e aí deixa de sentir-se bem. Mas assim como Deus está com você na igreja, Ele está com você no retorno para casa.  Sentindo-O ou não, Ele está ali.”
Enfatizando a diferença entre fé e emoção, o fundador da IURD ensinou que Deus está presente com cada fiel mesmo quando a pessoa não está sentindo a presença dEle e que a palavra tem que ser usada para lançar os problemas para fora.
“Fé não é um sentimento, não é uma emoção, esteja você bem ou mal! Você deve usar sua palavra para lançar esse problema para fora de sua vida. Ainda que você tenha muitos problemas, deve dizer: ‘Deus está comigo.’ Com isso em mente, você pode transformar o que parece ser uma situação ruim em um fato positivo”, disse.
No final da reunião Edir Macedo abençoou os trabalhos da IURD na África e orou pelos bispos Marcelo Pires e Justice Colidiza. A denominação inaugurou o primeiro templo no país em 1992 e hoje possuí mais de 370 cenáculos espalhados em todo o território
Fonte: Gospel Prime
Com informações Arca Universal
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O cego e o publicitário – Ilustração

Ilustração para pregação sobre: "O cego e o publicitário"
O cego e o publicitário – Ilustração
Dizem que havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné aos seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: ” Por favor, ajude-me, sou cego “.
Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o pedaço de madeira, virou-o e escreveu uma nova mensagem.
Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Pela tarde o publicitário novamente por ali… agora o boné do cego estava cheio de notas e moedas.
O cego reconheceu as pisadas e o perfume e lhe perguntou se havia sido ele quem reescrevera seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito.
O publicitário respondeu: ” Nada que não esteja de acordo com seu anúncio, mas, com outras palavras”. Sorriu e continuou seu caminho.
No cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la.”
“Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram” – Romanos 12.15.
Fonte: Site do Pastor
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O cego e o publicitário – Ilustração

Ilustração para pregação sobre: "O cego e o publicitário"
O cego e o publicitário – Ilustração
Dizem que havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné aos seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: ” Por favor, ajude-me, sou cego “.
Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o pedaço de madeira, virou-o e escreveu uma nova mensagem.
Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Pela tarde o publicitário novamente por ali… agora o boné do cego estava cheio de notas e moedas.
O cego reconheceu as pisadas e o perfume e lhe perguntou se havia sido ele quem reescrevera seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito.
O publicitário respondeu: ” Nada que não esteja de acordo com seu anúncio, mas, com outras palavras”. Sorriu e continuou seu caminho.
No cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la.”
“Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram” – Romanos 12.15.
Fonte: Site do Pastor
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Greve de lixeiro – Ilustração

Ilustração para pregação sobre: "Greve de lixeiro"
Greve de lixeiro – Ilustração
Certa vez os lixeiros de Nova York fizeram uma greve e paralisaram a coleta de lixo por quase duas semanas, deixando a cidade entupida de entulho.
As pessoas foram proíbidas de colocar seu lixo nas calçadas ou de jogá-los em terrenos baldios, obrigando-se a armazená-lo em suas casas, até que a greve acabasse.
Um sujeito, malandrão, que já não tinha mais onde guardá-lo, bolou um plano para se livrar dele.
Arrumou várias caixas de papelão, comprou papéis de presentes, fitas para enfeite e também fita adesiva. Colocou seu lixo nas caixas, fez embrulhos de presentes com laços bem caprichados, pôs as caixas no porta-malas do seu carro, levou-as até uma esquina bem movimentada, deixou-as no chão e saiu.
Foi até uma lanchonete próxima, pediu um lanche, sentou-se numa mesa e ficou observando a reação das pessoas: Passavam devagar, olhavam curiosas, viravam o pescoço… até que apareceram uns corajosos que lançaram mão dos embrulhos e os levaram para suas casas.
Esta história faz-me pensar: – Quantas pessoas não estão fazendo o mesmo, não é verdade? Estão pegando o lixo deste mundo apenas porque o diabo o tem colocado em lugar visível, em embalagens maravilhosas?
Fonte: Site do Pastor
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Pastor de porcos – Ilustração

Ilustração para pregação sobre: "Pastor de porcos"
Pastor de porcos – Ilustração
Era uma vez um bom pastor de ovelhas que tinha poucas ovelhas e, cansado de ver seu aprisco tão vazio, tinha pressa em aumentar o rebanho.
Ele sabia que podia cuidar muito bem de uma quantidade maior de ovelhas, mas, não havia ovelhas disponíveis para adquirir naquela região.
Foi quando alguém o convenceu de uma estranha teoria: “Se você batizar um porco e o ensinar a viver como ovelha, com o tempo, ele se torna uma ovelha”.
Então, o pastor de ovelhas passou também a cuidar de porcos. No começo ele quase desistiu, mas, como era um sujeito determinado, insistiu.
Brigou. Bateu. Xingou.
Pediu. Implorou. Manipulou.
Motivou. Desafiou. Presenteou.
Reforçou o comportamento positivo. Premiou.
Brigou. Bateu. Xingou.
Mas, aqueles bichos era realmente rebeldes e sempre insistiam em voltar para a lama logo após o banho diário que ele lhes dava.
O pastor tinha que ficar à porta do mangueirão com um pedaço de pau batendo no lombo dos bichos para os obrigar a ir pastar os pastos verdejantes e a beber as águas tranqüilas junto com as ovelhas:
- Agora vocês não são mais porcos, dizia ele, agora vocês são ovelhas; comportem-se como tal.
Sem perceber, passou a dedicar a maior parte do seu tempo tentando manter os bichos na linha.
E as ovelhas acabaram ficando em segundo plano. Sem cuidados pastorais, estressadas com a companhia dos porcos que viviam a perturbá-las, elas deixaram de se alimentar e de se reproduzir e, aos poucos, foram se acabando.
Meses depois, com exceção de uma ou outra ovelha que viviam por ali, tristes, isoladas, só havia porcos naquela propriedade.
O pastor de ovelhas transformara-se em pastor de porcos. Acabou desistindo de ensinar aos porcos o comportamento que se espera de uma ovelha e fazia de conta que não estava vendo seu “redil” chafurnado na sujeira.
Os porcos, sempre com medo de levar umas pauladas nos lombos, cada vez que viam o pastor por perto voltavam de fininho aos pastos verdejantes.
Mas, só por uns minutinhos.
17 / outubro / 2011 - 18:02

Alexandre Frota se casa em cerimônia evangélica

O casamento aconteceu pela manhã no cartório de Moema e mais tarde no jardim da casa do ator
Alexandre Frota se casa em cerimônia evangélica
O polêmico ator e diretor Alexandre Frota se casou com Fabiana Rodrigues no último sábado, 15, em São Paulo. O casamento civil aconteceu pela manhã no 24º cartório de Moema e contou com a presença de familiares e amigos.
Mais tarde aconteceu uma cerimônia religiosa na casa do ator, o casamento foi celebrado pelo pastor evangélico Mauro Silva, que abençoou os noivos em uma festa maior celebrada no jardim da casa.
Alexandre Frota que completou 48 anos um dia antes, se mostrou bastante emocionado e chegou a chorar durante a ministração. Em 2008 ele, que já protagonizou diversos filmes pornôs, foi visto participando de cultos na igreja Bola de Neve, levantando boatos de que ele teria se convertido, algo negado pelo ator.
Este é o terceiro casamento do ator que já foi casado com Cláudia Raia e Andréa Oliveira. E é o segundo casamento de Fabiana, que tem um filho de 4 anos. O casal se conheceu em 2010 durante o aniversário do ator, que resolveu marcar a data um dia depois de completarem um ano de namoro.
Na cerimônia do cartório a noiva optou por um vestido colorido e longo, mas na religiosa trocou por um vestido branco curto, decota e colocado no corpo. Já o noivo optou por um terno, sem gravata.
Com informações Virgula
18 / outubro / 2011 - 10:24

Homem assalta igreja depois de pedir oração

Pastor foi ferido com um gargalo de garrafa por tentar reagir, mas passa bem
Homem assalta igreja depois de pedir oração
Um fato bastante curioso aconteceu em uma igreja evangélica no último domingo, 16, no Bairro Benfica, em Fortaleza (CE): um homem de 27 anos entrou no templo e pediu uma oração para o pastor, depois de alguns minutos ele voltou e anunciou o assalto.
O fato aconteceu por volta das 15h e de acordo com a Polícia Civil o homem foi preso tentando fugir com os pertences. O inspetor do 34º Distrito Policial Antonio Veloso informou que o homem obrigou o pastor a entrar em um cômodo do setor administrativo da igreja e entregar celular, objetos de prata e dinheiro.
Como o pastor tentou reagir, acabou sendo ferido na boca pelo gargalo de garrafa usado pelo homem para ameaçar o pastor. Após recolher os objetos roubados, o assaltante correu para a avenida, onde foi preso por soldados do programa de policiamento Ronda do Quarteirão.
Com informações G1
18 / outubro / 2011 - 12:01

Deputado cria projeto de lei que proíbe sacrifício de animais em rituais religiosos

O projeto está causando polêmica entre os representantes de religiões afro-brasileiras que acreditam que ele fere a liberdade de culto
Deputado cria projeto de lei que proíbe sacrifício de animais em rituais religiosos
Um projeto de lei que será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Estado de São Paulo está gerando polêmica, pois vai proibir o sacrifício de animais em práticas de rituais religiosos.
A proposta do deputado estadual Feliciano Filho (PV), que diz ser cristão e vegetariano, já está sendo considerada como inconstitucional e tem provocado protestos por parte do presidente do Fórum de Sacerdotes do Estado de São Paulo e do Instituto Nacional de Defesa das Tradições de Matriz Afro Brasileira, Tata Matâmoride.
“Já entramos em contato com o presidente da Assembleia para informar que esse projeto é inconstitucional”, diz Matâmoride que cita o artigo V da Constituição, que estabelece que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias”.
Mas para o deputado “a liberdade de culto vem depois do crime de crueldade”, mesmo assim ele pretende ouvir as pessoas que podem se sentir afetadas com a proposta. “A gente vai tentar porque tem muitos projetos em andamento, quando [o projeto] estiver mais perto da ordem do dia. Mas a proposta não tem vícios de iniciativa e é constitucional”, afirma.
Matâmoride, que também é conselheiro do Fórum Interreligioso da Secretaria de Estado da Justiça e do Comitê de Cultura de Paz da Assembléia Legislativa, afirma que a proposta revela “hipocrisia” e lembra que um projeto parecido foi proposto na cidade de Piracicaba, mas acabou sendo vetado em 2010.
Com informações G1
  Cura
Um aspecto importante do ministério de Jesus era curar fisica e espiritualmente. A Bíblia diz em Mateus 4:23 “E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo.”
O dom de curar fisicamente não é o dom mais importante que Deus dá. A Bíblia diz em Mateus 9:2 “E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Jesus, pois, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Tem ânimo, filho; perdoados são os teus pecados.”
Deus provee a cura física porque Ele quer que nos curemos espiritualmente. A Bíblia diz em Mateus 9:6 “Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta- te, toma o teu leito, e vai para tua casa.”
Cristo deu-nos a cura espiritual ao morrer pelos nossos pecados. A Bíblia diz em Isaías 53:4-5 “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
Os milagres de cura confirmaram o ministério da igreja primitiva . A Bíblia diz em Atos 5:16 “Também das cidades circunvizinhas afluía muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais eram todos curados.”
Ainda que os milagres sejam um sinal do ministério, devemos ter cuidado porque Satanás também pode fazer milagres. A Bíblia diz em Apocalipse 16:14 “Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso.”
Os milagres nunca eliminam a necessidade de uma fé pessoal. A Bíblia diz em João 20:29-31 “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram. Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.”
A cura resulta da obediência às instruções de Deus. A Bíblia diz em Êxodo 15:26 “Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara.”
Deus pode até curar doenças incuráveis . A Bíblia diz em Salmos 107:20 “Enviou a sua palavra, e os sarou, e os livrou da destruição.”
A oração de fé, simbolizada pela unção de azeite, pode produzir cura. A Bíblia diz em Tiago 5:14-15 “Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.”

OS MERCENARIOS DA NOITE





Na segunda metade do século XX diversos eventos políticos, econômicos e militares afetaram as bolsas de valores no mundo. Em cada um desses eventos os mercadores do dinheiro[bb] ganharam e perderam fortunas, dependendo de sua avaliação, correta ou incorreta, do desfecho das crises.
No romance “Os Mercadores da Noite“, Ivan Sant’Anna faz um retrato microscopicamente detalhado do dia-a-dia do megainvestidor da bolsa de valores[bb] de Nova York, Julios Clarence (personagem fictício).
A história é eletrizante do início ao fim e, apesar de ser sobre o mercado financeiro, os termos utilizados são bem simplificados. A cada novo termo, uma explicação. A cada nova situação, uma estratégia diferenciada. E no meio das agonias, perseguições e triunfos do mercado o leitor é capaz de aprender muita coisa prática sobre investimentos em ações[bb].
Os mercadores da noite, como o livro chama, são aqueles investidores que se conectam no final da tarde de domingo, para – na tranquilidade da noite – analisar os elementos da economia mundial, como petróleo, moedas, grãos, entre outros. Alguns deles são investidores profissionais, corretores ou banqueiros, outros corretores domésticos, esportistas e especuladores. Mas todos com um objetivo comum: prosperar no mercado de ações!

Com a experiência de quem atuou na área por mais de 30 anos, Ivan Sant´Anna criou um thriller surpreendente e emocionante, que tem o ritmo nervoso dos pregões das grandes bolsas de valores.
Julius Clarence é um operador financeiro extremamente bem-sucedido, que deixou a Bolsa de Mercadorias de Chicago para conquistar Wall Street e várias empresas. Mas num mercado tão competitivo, tamanho sucesso vai lhe render, além de uma grande fortuna, um grande inimigo: Clive Maugh.
Após muitos anos de disputa entre esses dois gigantes do mercado de capitais, Julius cria um plano para destruir o rival e provocar um colapso na economia mundial, mesmo que para isso seja necessário sacrificar sua própria empresa.
Julius está prestes a dar a cartada final em um jogo eletrizante, repleto de traições e chantagens, onde o mais importante não é ganhar, mas sim quem vai perder.
Que tal experimentar? Acesse o capítulo 1, no site da Veja.com. E um aviso: os outros 103 capítulos são bem melhores!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

                                   seta A Prisão de Paulo e Silas

A Prisão de Paulo e Silas PDF Imprimir E-mail
ATOS 16:16 a 26 - Amados leitores, sabemos que logicamente o final desta história foi a grande vitória do nosso Deus, onde aquele carcereiro se converteu e sua família também. Porque onde Deus esta o mal tem que sair.Vamos lembrar dos incansáveis servos de Deus que trabalham evangelizando, principalmente aqueles que levam a palavra de Deus nas cadeias.
Como deve ser dura a vida de um presidiário. Creio muitos hoje arrependidos de seus delitos, estão cumprindo pena em penitenciárias. Privados da liberdade, junto a elementos pouco recomendáveis, sem direito algum e sim de obedecer e ficar calado.

Paulo e Silas, o grande e querido apóstolo Paulo, como não dizer o homem modelo para nossas vidas.

Quando ele atendendo ao chamado de Deus que dizia: Passa a Macedônia e ajuda-nos.

Qual o crime que cometeram Paulo e Silas? Estavam presos por amor a Jesus Cristo, por amor a obra de Deus. Porque faziam a vontade de Deus.

Hoje glória a Deus que não é crime e temos a liberdade de falar do amor de Deus, e existem muitos irmãos corajosos que fazem a obra de Deus nas cadeias e penitenciárias e amém, porque muitos estão se convertendo e se arrependendo de seus pecados. Naquela época, a pregação do evangelho, a expulsão de um demônio e especialmente de uma mulher possessa ocasionou a prisão dos dois.

Estavam eles presos sem nenhuma condição de defesa, não tinham nenhum advogado para defende-los, mas quero dizer-lhes que o advogado dos advogados, o defensor dos cristãos estava pertinho deles, lá dentro da cadeia.

Porque? Por que enquanto os demais presos, xingavam, murmuravam. O Espírito Santo de Deus, tocava nos seus servos.

Diz na palavra que perto da meia noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus e os demais escutavam. Deveria ser esquisito para os demais presos e certamente deveriam ter perguntando. Porque estão cantando? Estamos presos e em péssimas condições, sem saber quando iremos sair. Vocês cantam e oram, falando com seu Deus como se nada estivesse acontecendo!.

Amados, aí está a grande diferença do servo de Deus. Onde quer que ele esteja, tem que ser diferente. Tem que fazer a diferença.

Eles estavam presos em igual condição dos demais, porem espiritualmente, (completamente diferentes). Porque? Por que certamente dentro do coração do apósto Paulo e Silas, ardia à chama do Deus vivo.

Talvez semelhantemente a JÓ, deveriam dizer: "EU SEI QUE MEU REDENTOR VIVE". Bem sei que não estamos sozinhos, o nosso Deus esta conosco. Aquele que me encontrou na Estrada de Damasco mudou a minha vida, a quem fui um perseguidor. Mas ele salvou a minha alma. Vejam o reconhecimento do apóstolo Paulo.

O Senhor nos diz. "Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos".

Temos que ter a certeza de que onde estivermos o Senhor estará sempre conosco, porque o Salmo 23:4 diz. "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum porque tu estas comigo". Não é maravilhoso saber que na hora da angústia, da dificuldade podemos contar com a presença de Deus, e estando conosco não devemos temer o que possa fazer o homem. O homem pode nos aprisionar, mas ele não pode aprisionar o Espírito de Deus.

Paulo e Silas estavam presos, mas os olhos e ouvidos de Deus estavam atentos para com eles em seus clamores e sofimentos.

Às vezes estamos em determinados lugares e é muito difícil orar diante de muito barulho, tumulto. Imaginem Paulo no meio daquela prisão com bandidos gritando, palavrões, mas creio que o louvor que eles estavam cantando eram tão maravilhosos, tão ungidos, que certamente aquietou aqueles homens.

Diz a palavra que os outros presos escutavam.

Digo a todos leitores que estão em lutas, cercados de perseguidores, zombadores.

Comece a louvar ao Senhor. Louve com o coração.

A bíblia não diz que Paulo tinha uma voz bonita afinada, mas a que ele tinha louvava e orava ao Senhor.

Talvez você esteja dentro de uma casa cercado de presos zombadores ou quem sabe no seu trabalho ou irá encontrar-se com pessoas espiritualmente aprisionadas e seja necessário orar e louvar a Deus para que eles escutem e libertem-se espiritualmente.

Você como liberto, lavado e remido pelo sangue de Jesus. Hoje através do louvor, Deus poderá operar milagres na sua vida e naqueles que estiverem próximo. Por exemplo: Um parente, um vizinho, um colega de trabalho, o marido, a espôsa e tantas outras pessoas.

Sabemos que através da oração podemos vencer barreiras e derrubar muralhas.

A oração justa pode muito em seus efeitos. O louvor pode dar vitória. Deus habita nos louvores. Louve com a alma. Quando louvamos as muralhas caem e os obstáculos são vencidos e a vitória é alcançada. Por certo isto aconteceu com Paulo e Silas.

No versículo seguinte diz: De repente sobreveio tamanho terremoto que sacudiu os alicerces da prisão: Abriram-se todas as portas, soltaram-se as cadeias.

Que tal amados experimentar hoje a força do louvor e da oração?

Quem sabe você não tenha palavras para soltar o preso que tem perturbado e tirado a sua paz. Um prisioneiro de satanás, como o vício de um parente que escarnece o seu dia-a-dia na sua casa, no trabalho, na escola, na vizinha e os mesmos estejam precisando que você ore e derrube as cadeias.

Vejamos que o apóstolo Paulo com toda a autoridade  e cheio do Espírito Santo e com os dons que Deus lhe concedera, repreendeu o espírito adivinhador que se apossara daquela jovem. Vocês poderão me perguntar.

Mas pastor, ela estava falando a verdade. Exatamente. Ela estava falando quem era Paulo e Silas, porém o apóstolo Paulo com toda a sua sabedoria e discernimento expulsou aquele espírito que estava dispersando as pessoas de ouvirem a palavra de Deus.

Hoje também acontece o mesmo, às vezes nós chegamos a uma pessoa para evangelizar, e ela concorda que sempre arranja uma forma de interromper o servo de Deus e se não tivermos ligados no espírito Santo, até poderemos caír nas ciladas do diabo. Mas glorifico a Deus que a cada dia o Senhor tem levantado verdadeiros servos habilitados para este tipo de tarefa; Que possamos sempre estar atentos e conhecer a palavra de Deus que diz "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". "Errais não conhecendo as  escrituras e o poder de Deus".

Rogo a Deus que esta mensagem possa alcançar os corações dos irmãos que estão ligadinhos neste site. Amém.



                     Deus Te Abençõe !

Apóstolo Paulo — Fundo Histórico do Naufrágio

NAUFRÁGIO, HISTÓRICO, FUNDO, PAULO, APÓSTOLO Na escuridão da noite, um navio com 276 pessoas a bordo aproxima-se de uma ilha no Mediterrâneo. A tripulação e os passageiros estão exaustos de serem jogados de um lado para o outro pelas águas agitadas por uma tempestade que já dura 14 dias. Ao amanhecer, avistam uma baía e tentam levar o navio para a praia, mas a proa fica encalhada, totalmente imóvel, e as ondas despedaçam a popa. Todos abandonam o navio e conseguem chegar ao litoral de Malta, nadando ou boiando agarrados a pranchas de madeira ou a outros objetos. Exaustos e com frio, eles se arrastam para fora das ondas agitadas. Entre os passageiros encontra-se o apóstolo cristão Paulo, que está sendo levado para Roma, a fim de ser julgado. — Atos 27:27-44.

Esse naufrágio na ilha de Malta não foi a primeira vez que Paulo correu risco de vida no mar. Poucos anos antes, ele escreveu: “Três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no profundo.” Disse também que havia corrido “perigos no mar”. (2 Coríntios 11:25-27) As viagens marítimas o ajudaram a cumprir a função que Deus lhe deu como “apóstolo para as nações”. — Romanos 11:13.

Qual era o volume do tráfego marítimo no primeiro século? Que papel desempenhava na disseminação do cristianismo? Era seguro viajar de navio? Que tipos de embarcações eram usadas? E como os passageiros eram acomodados?
Roma dependia do comércio marítimo

Os romanos chamavam o Mediterrâneo de Mare Nostrum — Nosso Mar. O controle das rotas marítimas era fundamental para Roma não apenas por razões militares. Muitas cidades do Império Romano eram portuárias ou eram servidas por portos. Roma, por exemplo, tinha seu porto marítimo na vizinha Óstia, ao passo que Corinto usava Lecaion e Cencréia, e a Antioquia da Síria era servida pela Selêucia. As boas conexões marítimas existentes entre esses portos garantiam a rápida comunicação com cidades-chave e facilitavam a administração eficiente das províncias romanas.

Roma também dependia da navegação para seus suprimentos de alimentos. Com uma população de aproximadamente um milhão de pessoas, havia uma enorme demanda de cereais — algo entre 250.000 e 400.000 toneladas por ano. De onde vinham todos esses cereais? Flávio Josefo cita Herodes Agripa II como tendo dito que a África do Norte alimentava Roma durante oito meses por ano, enquanto que o Egito enviava uma quantidade de cereais suficiente para abastecer a cidade pelos outros quatro meses. Milhares de embarcações marítimas eram usadas no transporte de cereais para aquela cidade.

Para atender ao gosto romano pela suntuosidade, o próspero comércio marítimo fornecia todos os tipos de mercadorias. Minerais, pedras e mármore eram despachados de Chipre, da Grécia e do Egito, e madeira era trazida do Líbano. O vinho era trazido de Esmirna, as castanhas vinham de Damasco, e as tâmaras da Palestina.

Unguentos e borracha eram embarcados na Cilícia, lã em Mileto e Laodicéia, tecidos na Síria e no Líbano, tecidos roxos em Tiro e Sídon. Corantes eram enviados de Tiatira e vidro de Alexandria e de Sídon. Seda, algodão, marfim e especiarias eram importados da China e da Índia.

O que se pode dizer do navio que naufragou em Malta com Paulo a bordo? Era um navio para transporte de cereais, “um barco de Alexandria, que ia navegar para a Itália”. (Atos 27:6) As frotas de navios para transporte de cereais eram propriedades particulares de gregos, fenícios e sírios, que as comandavam e equipavam. Contudo, os navios eram alugados pelo Estado. “Como no caso da coleta de impostos”, diz o historiador William M. Ramsay, “o governo achou mais fácil contratar terceiros do que organizar por si mesmo o enorme mecanismo, em questão de mão-de-obra e equipamentos, necessário para aquele grande serviço”.

Paulo terminou sua viagem a Roma num navio que tinha como figura de proa os “Filhos de Zeus”. Esse navio também era de Alexandria. Atracou em Putéoli, no golfo de Nápoles, o porto em que os navios que transportavam cereais normalmente aportavam. (Atos 28:11-13) De Putéoli — atual Pozzuoli — a carga era transportada em direção ao norte, por terra, ou em barcos menores que seguiam a costa e subiam o rio Tibre, para dentro de Roma.

Passageiros em navios de carga: Por que Paulo e os soldados que o escoltavam viajavam num navio de carga? Para responder a essa pergunta, precisamos saber o que significava ser passageiro de um navio naquela época.

No primeiro século EC, não existiam navios de passageiros. Os viajantes usavam navios mercantes. Todo tipo de pessoas — incluindo funcionários do governo, intelectuais, pregadores, feiticeiros, artistas, atletas, mercadores, turistas e peregrinos — podem ter viajado nesses navios.

Obviamente, havia barcos menores que transportavam passageiros e cargas pelas águas costeiras. Paulo pode ter usado uma dessas embarcações para ‘passar de Trôade à Macedônia’. Ele pode ter feito mais de uma viagem em navios pequenos, tendo Atenas como ponto de partida e de chegada. Paulo pode também ter usado uma embarcação pequena mais tarde em sua viagem de Trôade a Pátara, ao longo das ilhas próximas à costa da Ásia Menor. (Atos 16:8-11; 17:14, 15; 20:1-6, 13-15; 21:1) O uso dessas embarcações pequenas economizava tempo, mas elas não podiam correr o risco de se distanciar muito da costa. Por esse motivo, os navios em que Paulo viajou a Chipre e depois à Panfília, e de Éfeso para Cesaréia, e de Pátara para Tiro, devem ter sido consideravelmente maiores. (Atos 13:4, 13; 18:21, 22; 21:1-3) O navio que naufragou na ilha de Malta com Paulo a bordo também devia ser considerado grande. De que tamanho eram esses navios?

Fontes literárias levaram um erudito a afirmar: “O [navio] de menor capacidade, geralmente considerado útil pelos povos antigos, era de cerca de 70 a 80 toneladas. Um tamanho bastante comum, pelo menos no período helenista, era o de 130 toneladas. Embora fosse comum ver um navio de 250 toneladas, esse tamanho estava definitivamente acima da média. Os navios a serviço do transporte imperial, na época do Império Romano, eram ainda maiores, sendo que a capacidade ideal era 340 toneladas. Os maiores navios em circulação chegavam a 1.300 toneladas, ou talvez um pouco mais.” De acordo com uma descrição redigida no segundo século EC, o navio Isis, de Alexandria, usado para o transporte de cereais, media mais de 55 metros de comprimento por cerca de 14 metros de largura, tinha um porão de aproximadamente 13 metros de profundidade, e provavelmente tinha capacidade para transportar mais de 1.000 toneladas de cereais e talvez algumas centenas de passageiros.

Que tipo de tratamento era dispensado aos passageiros dum navio cargueiro? Uma vez que os navios destinavam-se principalmente ao transporte de cargas, os passageiros eram de preocupação secundária. Não havia nenhum serviço de bordo, exceto o fornecimento de água. Tinham de dormir no convés, talvez em abrigos em forma de tendas montadas à noite e desmontadas pela manhã. Embora os viajantes pudessem ser autorizados a usar a cozinha do navio, tinham de levar todo o equipamento necessário para cozinhar, comer, tomar banho e dormir — desde panelas a roupas de cama.

A navegação era segura: Sem instrumentos — nem mesmo uma bússola — os navegadores no primeiro século orientavam-se estritamente pela vista. Assim, a viagem era mais segura quando havia melhor visibilidade — normalmente do fim de maio a meados de setembro. Nos dois meses antes e depois desse período, os mercadores talvez se arriscassem a navegar. Mas durante o inverno, os nevoeiros e as nuvens geralmente obscureciam os pontos de referência e o sol durante o dia, e as estrelas à noite. A temporada de navegação era considerada encerrada (em latim, mare clausum) de 11 de novembro a 10 de março, exceto em casos de absoluta necessidade ou urgência. Aqueles que viajavam no fim da temporada corriam o risco de ter de passar o inverno num porto estrangeiro. — Atos 27:12; 28:11.

Apesar de arriscada e sazonal, será que a navegação oferecia alguma vantagem em relação às viagens por terra? Sem dúvida! Navegar era menos cansativo, mais barato e mais rápido. Quando os ventos eram favoráveis, um navio podia percorrer talvez 150 quilômetros em um dia. A média normal de percurso para uma viagem longa a pé era de 25 a 30 quilômetros por dia.

A velocidade do navio dependia quase que inteiramente do vento. A viagem do Egito para a Itália era uma luta constante contra os ventos de proa, mesmo durante a melhor época da temporada. A rota mais curta era normalmente via Rodes, Mirra ou outro porto na costa da Lícia, na Ásia Menor. Depois de enfrentar tempestades e de perder-se, o navio Isis, em certa ocasião, ancorou em Pireu 70 dias após partir de Alexandria. Empurrado por fortes ventos do noroeste, esse navio provavelmente levaria de 20 a 25 dias para fazer a viagem de retorno da Itália. Seriam necessários mais de 150 dias, com boas condições de tempo, para fazer a mesma viagem por terra, em quaisquer das direções.

As boas novas levadas muito além dos mares: Paulo evidentemente sabia dos perigos de navegar fora da temporada. Ele até avisou contra navegar no fim de setembro ou início de outubro, dizendo: “Homens, percebo que a navegação vai ser com dano e com grande perda, não só da carga e do barco, mas também de nossas almas.” (Atos 27:9, 10) Mas o oficial do exército que estava no comando ignorou essas palavras, o que resultou no naufrágio em Malta.

Paulo sofreu pelo menos quatro naufrágios durante sua carreira missionária. (Atos 27:41-44; 2 Coríntios 11:25) Ainda assim, a indevida ansiedade por causa dessas eventualidades não impediu que os primitivos pregadores das boas novas viajassem de navio. Eles fizeram pleno uso de todos os meios de transporte disponíveis, a fim de divulgar a mensagem do Reino de Deus. E em obediência à ordem de Jesus, deu-se um testemunho em toda a parte. (Mateus 28:19, 20; Atos 1:8) Graças ao zelo que demonstraram, à fé daqueles que seguem seus exemplos, e à orientação do Espírito Santo de Yehowah, as boas novas chegaram aos pontos mais distantes da Terra habitada.

Cortando a raiz pela energia da fé



Nenhuma raiz nasce sem uma semente. E nenhuma semente brota sem ser aceita e mantida em boa terra. A semente tem que ser plantada e recebida na terra. Daí é que vem a raiz.
Portanto, há uma fonte e um receptor. A fonte é a semente. O receptor é a terra. O resultado é a raiz, que dá luz à árvore e seus frutos.
Sem fonte emissora e sem um receptor, nada acontece.
A luz do sol só ilumina os planetas e estrelas, mas o espaço em si é escuro.
Por quê? Porque nele não há corpo receptor da luz do sol. Não quer dizer que não há luz no espaço. Na verdade, a luz do sol alcança toda a galáxia, mas só é vista quando refletida em algum corpo receptor.
O mesmo se dá com a eletricidade, as ondas de rádio, a Internet, o telefone, o vento, e todas as fontes de energia e comunicação que existem. Para que elas funcionem, é necessário um receptor.
Agora mesmo, você só lê esse texto porque o papel ou a tela do computador lhe fornece uma imagem com letras, e os seus olhos a transmitem ao seu cérebro — o qual é o receptor da mensagem e lhe dá o entendimento.
Se eu falo, você só me ouve, porque das minhas cordas vocais é emitido um som; seus ouvidos o ouvem e transmitem ao seu cérebro — o qual é o receptor da minha voz e que lhe dá o entendimento do que ela significa.
Quer dizer, a energia existe o tempo todo e em todo lugar, mas só produz efeito quando há uma conexão entre emissor e receptor.
No mundo espiritual não é diferente.
E o diabo sabe disso. Infelizmente, ele sabe bem como semear a sua semente má nos corações humanos — os quais, diga-se de passagem, são ótimos e fáceis receptores de tudo o que é mal, mas normalmente resistem ao que é bom.
Por isso, o diabo tem emitido todo tipo de energia negativa em direção ao ser humano. Ele faz isso o tempo todo com você, comigo, com todos.
Só quem aprende a “desligar o receptor” da negatividade, e não receber a energia negativa do mal, não é atingido por ela.
Mas se por um lado o mal emite suas ondas negativas, esperando que alguém as aceite, o Bem também tem difundido sua energia positiva.
E a fé é o receptor da energia de Deus transmitida por meio da Sua Palavra. Quando Sua Palavra é falada, quem nela crê (a recebe) é abençoado.
Veja que exemplo maravilhoso:
Os apóstolos pediram ao Senhor: Aumente a nossa fé.
E Ele respondeu: Se a fé que vocês têm fosse do tamanho de uma semente de mostarda, vocês poderiam dizer a esta figueira brava: “Arranque-se pelas raízes e vá se plantar no mar!” E ela obedeceria.
Lucas 17.5,6
Normalmente, se pensa que quando uma benção não vem, quando a oração não é respondida, é porque a fé foi pequena. Isso é engano. O tamanho da fé não afeta em nada. O que afeta é se essa fé aceita a Palavra de Deus 100% ou não!
Essa fé sem dúvida, 100% receptora da Palavra de Deus, nos dá a autoridade de dizer a qualquer problema: “Seja arrancado pela raiz e vá se plantar lá no inferno!” — e ele vai!
Portanto, toda e qualquer raiz má que existe na sua vida pode ser cortada por meio dessa fé. É essa energia de Deus que penetra onde o psicólogo não consegue, o remédio não alcança e a inteligência humana é insuficiente. Ela é capaz de tudo, pois tudo é possível ao que crê, ao que recebe a Palavra de Deus, sem dúvida!
Agora mesmo, aí onde você está, você pode receber essa energia que eu estou lhe passando!

Casa sobre a Rocha





Há 15 anos trabalho no Sertão Sergipano e uma situação bem interessante me chamou atenção: a casa da dona Josefa, que foi edificada sobre a rocha.
Segundo relato da proprietária, a casa foi construída há 50 anos. Ao longo desse tempo, nunca houve uma rachadura sequer.
O mais intrigante é que, há cerca de dois anos, ocorreu um grande vendaval, acompanhado de fortes chuvas, ocasionando enchentes no local, transbordamento de açudes, quedas de árvores e desmoronamento de casas.
Porém, aquela casa simples, construída sobre a rocha, permaneceu firme.
A Palavra de Deus demonstra a verdade, como vemos no livro de Mateus 7.24, 25, quando Jesus nos orienta a sermos prudentes e edificarmos a nossa casa sobre a rocha.

Problemas que vão e vêm



Se eu quero acabar com uma árvore, eu tenho que cortá-la pela raiz.
A bananeira, por exemplo, é uma árvore muito robusta e resistente, mesmo que pareça fraca. Por incrível que pareça, nem fogo nem um tufão pode matá-la. Mesmo se alguém cortar uma bananeira em mil pedaços, ela ainda pode sobreviver.
A única maneira pela qual essa árvore pode ser impedida de crescer novamente é arrancá-la por completo, desde a raiz.
Assim são com os problemas da vida, especialmente os crônicos. Se não forem resolvidos na raiz, acabarão crescendo novamente e voltando como antes.
Muitas pessoas querem resolver seus problemas, mas se resumem em lidar com as folhas e galhos deles. Esses problemas acabam voltando, e às vezes até pior.
Há três razões principais porque as pessoas normalmente não lidam com a raiz de seus problemas:
1. Não sabem encontrar a raiz;
2. Conhecem a raiz, mas não sabem como cortá-la;
3. Sabem como cortá-la, mas não estão dispostas a empregar o esforço para fazê-lo.
Ou seja, querem respostas rápidas.
Qual é o seu caso?

Poder da Palavra



Uma palavra, um pensamento, uma ideia…
No Direito Penal há uma frase que diz: tudo o que falamos poderá ser usado, em juízo, contra nós. Também o Senhor adverte: “Não consintas que a tua boca te faça culpado…” Eclesiastes 5.6
Fato é que há espírito em cada palavra, tanto para o bem quanto para o mal.
Depende do que e quem fala. Depende também de quem ouve e recebe.
Meu caro leitor, há poder nas suas palavras.
Talvez você nem se dê conta disso. Talvez porque você se ache tão insignificante que suas palavras não têm efeito. Se for isso, então você está muito enganado.
A fé se materializa nas palavras confessadas. Se há confissão de derrota, então o fracasso será inevitável. Mas se há confissão de vitória, então aguarde, porque cedo ou tarde ela acontecerá.
“Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” Romanos 10.9
A coisa é tão forte, tão forte, que o apóstolo Tiago, dirigido pelo Espírito Santo, ensina:
“...a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva!
Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno.
Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero.
Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.
De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim.
Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso?” Tiago 3.5-11

Abra sua janela



Quem espera ver ou sentir para conquistar algo pela fé vai morrer esperando.
Os religiosos são assim: precisam ver ou sentir para crer, a exemplo de Tomé.
Fé é certeza. Certeza de que Deus fará o que prometeu fazer. Nada a ver com sentimentos.
Abraão é um dos maiores exemplos de fé. Não realizou nenhum milagre. Mas a firme dependência de Deus fez dele pai na fé dos que fizeram grandes milagres.
Sua fé não estava apoiada em feitos extraordinários. Mas na perseverança de dependência diária do Altíssimo.
O único sinal que Abraão recebeu de Deus, de que seria pai de numerosas nações, foram as estrelas.
Do ponto de vista humano, tudo contrariava a Promessa Divina.
1 - Idade avançada - cem anos;
2 - Sara, sua mulher, já tinha passado do tempo de gerar filhos - noventa anos;
3 - Era estéril de nascença.
Some-se a isso: peregrinações, dificuldades de locomoção e perigos do deserto.
Mesmo assim, mantendo-se firme na dependência Divina, creu contra a esperança.
Talvez o leitor esteja vivenciando um problema, aos olhos humanos, de solução impossível.
Você tem em Abraão um exemplo vivo da fidelidade de Deus.
Basta abrir a janela, à noite, e observar as estrelas, as mesmas vistas por Abraão. E como Deus falou com ele por meio delas, Ele o fará com você também.
Elas se mantêm firmes no céu, não apenas para serem admiradas, mas, sobretudo, para testemunharem que a Palavra do Deus de Abraão se cumpre hoje, da mesma forma que se cumpriu no passado.
Elas serviram de sinal para Abraão e continuam servindo de sinal para quem quiser crer.
O Senhor Deus de Abraão abra seus olhos espirituais para verem Seus sinais!

domingo, 16 de outubro de 2011

Seitas no Mundo

  Conhecendo as Seitas
Autor : Matéria extraída de uma ou mais obras literárias. Publicado em : Domingo, 15/10/2011

As Seitas estão em todos os lugares. Algumas são populares e amplamente aceitas. Outras são isolacionistas e procuram se esconder, para evitar um exame de suas ações. Elas estão crescendo e florescendo a cada dia. Algumas seitas causam grande sofrimento aos seus seguidores, enquanto outras até parecem muito úteis e benéficas. Com a proximidade do final do século, estão surgindo novas seitas religiosas e filosóficas responsáveis pelos mais absurdos ensinamentos com relação ao final dos tempos. Essa confusão de idéias está sendo despejada em cabeças incautas, acabando muitas vezes em tragédias.

Em 1978, o então missionário norte-americano Jim Jones foi responsável pela morte de 900 seguidores, na Guiana, todos envenenados após Ter anunciado a eles o fim do mundo. Um fato interessante desse trágico acontecimento foi o depoimento de um dos militares americanos responsáveis pela remoção dos corpos. Ele disse que, após vasculhar todo o acampamento, não foi encontrado um só exemplar da Bíblia. Jim Jones substituiu a Bíblia por suas próprias palavras. Em 1993, o líder religioso David Koresh, que se intitulava a reencarnação do Senhor Jesus, promoveu um verdadeiro inferno no rancho de madeira, onde ficava a seita Branch Davidian. Seduzindo os seguidores com a filosofia de que deveria morrer para depois ressuscitar das cinzas, derramou combustível no rancho e ateou fogo, matando 80 pessoas, incluindo 18 crianças. Em 1997, outra seita denominada Heaven’s Gate (Portão do Céu), que misturava ocultismo com fanatismo religioso, levou 40 seguidores ao suicídio. Na ocasião, essas pessoas acreditavam que seriam conduzidas para outra dimensão em uma nave que surgiria na cauda do cometa Halley Bop. No Brasil também existem muitas seitas e denominações que se reforçam em profecias do Apocalipse. Uma das mais conhecidas, devido ao destaque dado pela mídia, são as Borboletas Azuis, da Paraíba, que em 1980 anunciou um dilúvio para aquele ano. Em Brasília, encontra-se o Vale do Amanhecer, que conta com aproximadamente 36.000 adeptos. No Paraná, um homem de nome Iuri Thais, se auto-intitula como o próprio Senhor Jesus reencarnado. Fundador da seita Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade, ele parece ter decorado a Bíblia de capa a capa e, com isso, tem enganado a muitos. Muitas das seitas são conhecidas dos cristãos brasileiros, a saber: Mormonismo, Testemunhas de Jeová, etc. Mas muitas novas seitas pseudocristãs estão chegando ao Brasil e são pouco conhecidas: Igreja Internacional de Cristo/Boston (Igreja de Cristo, no Brasil), Ciência Cristã, Escola Unida do Cristianismo, Meninos de Jesus etc.
Quase todas essas seitas refutam a Trindade, a ressurreição, a salvação pela Graça, o inferno de fogo, a alma e outros princípios bíblicos pertinentes à fé cristã.


ASPECTOS COMUNS

Existem muitos aspectos comuns entre as seitas que têm se disseminado pelo mundo. É importante que nós saibamos reconhecer suas características, a fim de que não sejamos enganados ou até mesmo desviados da verdadeira fé cristã.

1º. As seitas subestimam o valor do Senhor Jesus ou colocam-no numa posição secundária, tirando-lhe a divindade e os atributos divinos como conseqüência; 2º.Crêem apenas em determinadas partes da Bíblia e admitem como "inspirados" escritos de seus fundadores ou de pessoas que repartem com eles boa parte daquilo que crêem; 3º.Dizem ser os únicos certos; 4º.Usam de falsa interpretação das escrituras; 5º.Ensinam o homem a desenvolver sua própria salvação, muitas vezes, sob um conceito totalmente naturalista; 6º.Costumam buscar suas presas em outras religiões, conseguindo desencaminhar para o seu meio, inclusive, muitos bons cristãos. Este esboço básico lhe dará informações de como as seitas trabalham e como evitá-las. Se você tem alguém conhecido que está perdido numa seita, é preciso orar e pedir ao Senhor que tire essa pessoa de lá e lhe dê a perspicácia e as ferramentas para ajudá-lo neste trabalho. Pode ser uma tarefa longa e árdua, porque, definitivamente, este ministério de apologia, não é um ministério nada fácil.


O QUE É UMA SEITA?

A. Geralmente é um grupo não-ortodoxo, esotérico (do grego esoterikós, que significa conhecimento secreto, ao alcance de poucos). Podem ter uma devoção a uma pessoa, objeto, ou a um conjunto de idéias novas. As seitas podem ser conhecidas por fazer uso contínuo das seguintes práticas:

1º. São freqüentemente isolacionistas – para facilitar o controle dos membros fisicamente, intelectualmente, espiritualmente, financeiramente e emocionalmente; 2º. São freqüentemente apocalípticas - dão aos membros um enfoque no futuro e um propósito filosófico para evitar o apocalipse; 3º. Fornecem uma nova filosofia e novos ensinos – revelados pelo seu líder; 4º. Fazem doutrinação - para evangelismo e reforço das convicções de culto e seus padrões. 5º. Privação – quebrando a rotina do sono normal e privação de comida, combinados com a doutrinação repetida (condicionamento), para converter através de osmose o candidato em potencial a membro da seita.


SISTEMA DE CONVICÇÃO:


Muitas dessas seitas heréticas contém sistemas de convicção "não-verificáveis". Por exemplo, algumas ensinam algo que não pode ser verificado: Uma nave espacial que vem atrás de um cometa, para resgatar os membros; ou, Deus, um extraterrestre ou anjo apareceram ao líder e lhe deram uma revelação;os membros são anjos vindos de outro mundo para trazer uma suposta revelação, etc.

1º. Freqüentemente, a filosofia da seita só faz sentido se você adotar o conjunto de valores e definições que ela ensina como regra religiosa para seus adeptos.

2º. Com este tipo de convicção, a verdade fica inverificável, interiorizada, e facilmente manipulada pelos sistemas filosóficos de seu(s) inventor(es).


LÍDERANÇA

O líder é freqüentemente carismático e considerado muito especial por razões variadas:
1º. O líder recebeu revelação especial de Deus; 2º.O líder reivindica ser a encarnação de uma deidade, anjo, ou mensageiro especial; 3º.O líder reivindica ser designado por Deus para uma missão; 4º.O líder reivindica ter habilidades especiais 5º.O líder está quase sempre acima de repreensão e não pode ser negado nem contradito, é considerada o porta voz especial de Deus.


COMPORTAMENTO

1. Normalmente buscam fazer boas obras, caso contrário ninguém procuraria entrar para elas. Precisam impressionar seus adeptos em potencial para isto.

2. Parecem boas moralmente e possuem às vezes um alto padrão de ensino ético.

3. Muitas vezes, quando usam a Bíblia em seus ensinos, utilizam também "escrituras" ou livros complementares que nada mais são que os escritos do líder.

4. A Bíblia, quando usada, é sempre distorcida, com interpretações próprias, através duma hermenêutica defeituosa que vão de encontro à filosofia da seita.

5. Muitas seitas "recrutam" o Senhor Jesus como sendo um deles, redefinindo-o adequadamente.


VARIAÇÕES

Algumas seitas podem variar grandemente dentro de sua estrutura indo do...

1. Estético ao promíscuo.

2. Do conhecimento esotérico aos ensinamentos muito simples.

3. Da riqueza e poder à pobreza e fraqueza.

2. Quem realmente é vulnerável a entrar para uma seita?

Cuidado! Todas as pessoas em potencial são vulneráveis às artimanhas das seitas: rico, pobre, educado, não-educado, velho, jovem, religioso, ateu, etc.


PERFIL GERAL DO MEMBRO (alguns ou todos os itens seguintes)

1.Desiludido com estabelecimentos religiosos convencionais. São aqueles que tiveram alguma decepção com a igreja ou grupo religioso ao qual pertencia.

2.Intelectualmente confuso em relação a assuntos religiosos e filosóficos

3.Às vezes são pessoas que por vezes ficou desiludida com toda a sociedade;

4.Tem uma necessidade por encorajamento e apoios emocional, espiritual e financeiro.

5.São pessoas emocionalmente carentes, como viúvas, mães solteiras, etc.

6.Necessidade de uma sensação de propósito, emoção e que traga objetivo na vida.


TÉCNICAS DE RECRUTAMENTO

As seitas encontram uma necessidade e a conseguem preencher satisfatoriamente. As táticas usadas são:

1."Bombardeio de Amor – Love Bombing " – que é a demonstração constante de afeto e proteção ao membro da seita, através de palavras e ações.

2.Às vezes para se aproximar, há muito contato físico como abraços, tapinhas nas costas, toques, apertos de mão, beijos, acenos, brincadeiras, atenção, etc. .

3.Dão total atenção emprestando apoio emocional caso haja necessidade.


RETRIBUIÇÃO

Desta maneira, a pessoa fica em débito então com a seita e procura de algum modo retribuir.

Elogios que fazem a pessoa pensar que é o centro das atenções.

B. Muitas seitas usam a influência da Bíblia ou mencionam Jesus como sendo um deles; dando validade assim ao seu sistema.

1.Escrituras distorcidas

2.Usam versículos tirados da Bíblia fora do contexto

3.Então misturam os versículos mal interpretados com a filosofia aberrante delas.


ENVOLVIMENTO GRADUAL

Alterando lentamente o processo de pensamento e o sistema de convicção da pessoa, através da repetição dos seus ensinos (condicionamento).

1.As pessoas normalmente aceitam as doutrinas de uma seita um ponto de cada vez.

2.Convicções novas são reforçadas por outros membros da seita.

4.Por que alguém seguiria uma Seita?


A SEITA SATISFAZ VÁRIAS NECESSIDADES:

1.Psicológica - Alguém pode ter uma personalidade fraca, facilmente manipulável.

2.Emocional – A pessoa pode ter sofrido um trauma emocional recente ou no passado

3.Intelectual – O membro tem perguntas que este grupo responde.

A seita dá a seus membros a aprovação, aceitação, propósito e uma sensação de pertencer a algum grupo. A seita pode ser atraente por algumas razões. Pode ser. . .

1.Rigidez moral e demonstração de pureza

2.Segurança financeira

3.Promessas de exaltação, redenção, "consciência mais elevada" ou um conjunto de outras recompensas.

4.Como as pessoas são mantidas na Seita?


DEPENDÊNCIA

As pessoas querem freqüentemente ficar porque a seita vai de encontro às suas necessidades psicológicas, intelectuais e espirituais.


ISOLAMENTO

1.O contato com pessoas de fora do grupo é reduzido e cada vez mais a vida do membro é construída ao redor da seita.

2.Fica muito mais fácil então controlar e moldar o membro.

Reconstrução cognitiva (Lavagem cerebral):

1.Uma vez que a pessoa é doutrinada, os processos de pensamento deles/delas são reconstruídos para serem consistentes com a seita e ser submisso a seus líderes.

2.Isto facilita o controle pelo(s) líder(es) da seita.


SUBSTITUIÇÃO

1.A Seita e os líderes ocupam freqüentemente o lugar de pai, mãe, pastor, professor etc.

2.Freqüentemente o membro assume as características de uma criança dependente, que busca ganhar a aprovação do líder ou do grupo.


OBRIGAÇÃO

O membro fica endividado emocionalmente com o grupo, às vezes financeiramente, etc.


CULPABILIDADE

1.É dito para a pessoa que sair da seita é trair o líder, Deus, o grupo, etc.

2.É dito também que deixar o grupo é rejeitar o amor e a ajuda que o grupo deu.


AMEAÇA

1.Ameaça de destruição por "Deus" por desviar-se da verdade.

2.Às vezes ameaça física é usada, entretanto não freqüentemente.

3.Ameaça de perder o apocalipse, ou ser julgado no dia do julgamento, etc.


COMO PODEMOS TIRAR ALGUÉM DE UMA SEITA?

A. A melhor coisa é não tentar um confronto direto no primeiro encontro, o que pode assustar o membro e afastá-lo de você.

B. Se você é um Cristão, então interceda em oração pela pessoa primeiro.

C. Para tirar uma pessoa de uma seita é necessário tempo, energia, e apoio.

D. Ensine a verdade:

1. Dê-lhe a verdadeira substituição para o sistema de convicção aberrante que ela aprendeu, ou seja, o Evangelho da Graça de Jesus Cristo.

2. Mostre as inconsistências da filosofia do grupo, à luz da Bíblia.

3. Estude a seita e aprenda sua história, buscando pistas e informações

E. Tente afastá-lo fisicamente da seita por algum tempo, para quebrar o laço de isolamento.

F. Dê o apoio emocional de que ele precisa.

G. Alivie a ameaça de que se ele deixar o grupo, estará condenado ou em perigo.

H. Geralmente, não ataque o líder do grupo, deixe isso para depois. Freqüentemente o membro da seita tem lealdade e respeito para com o fundador ou líder.

I. Confronte outros membros da seita ao mesmo tempo, somente quando for inevitável.

Fonte: Revista DF