sexta-feira, 20 de abril de 2012

OS DISCÍPULOS QUERIAM A GLÓRIA, MAS NÃO A CRUZ

                                          ISAÍAS 53.7



I. CUMPRINDO A VONTADE DE DEUS

Em gritante contraste com a atitude de Jesus, que partiu na direção de Jerusalém disposto a CUMPRIR A VONTADE DE DEUS, os discípulos que o acompanhavam queriam apenas RECEBER UMA POSIÇÃO DE PODER E GLÓRIA.

No princípio da jornada, Jesus lhes havia revelado claramente a vontade de Deus: Ele deveria ser entregue nas mãos dos gentios, para ser torturado e morto, e então ressuscitar da sepultura ao terceiro dia. Eles, porém, não entenderam. Acreditavam que Jesus estava indo a Jerusalém para restaurar Israel e estabelecer um reino terrestre – uma espécie de tomada do poder, destituindo o governo instaurado pelo Império Romano.

Quando se aproximavam de Cafarnaum, começaram a discutir (Mc 9.33-37). Podemos imaginá-los andando pela estrada e falando com voz exaltada:

- Ninguém batizou mais gente que eu!

- Pode ser, mas eu sou o mais instruído. Mereço a posição mais importante!

Pensavam apenas na glória e no poder. Não percebiam ou não queriam ver que havia um preço a pagar.

Mais adiante, ao deixar a Galiléia e entrar na Judéia, Pedro perguntou a Jesus: "Nós deixamos tudo para seguir-te! Que será de nós?" Jesus lhes disse: "Digo-lhes a verdade: Por ocasião da regeneração de todas as coisas, quando o filho do homem se assentar em seu trono glorioso, vocês que me seguiram também se assentarão em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel" (Mt 19.27-28).

Ao se aproximarem de Jerusalém, a expectativa dos discípulos aumentou. Sem ainda compreender a vontade de Deus, estavam convencidos de que Jesus estabeleceria um reino terrestre em Jerusalém e pensavam na glória que Ele lhes prometera.

Cerca de uma semana antes, Cristo lhes falara do sofrimento e da morte que enfrentaria em Jerusalém. E agora, mais uma vez, chamou os discípulos de lado e declarou: "Estamos subindo a Jerusalém e o Filho do homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da lei. Eles o entregarão à morte e o entregarão aos gentios para que zombem dele, o açoitem e o crucifiquem. No terceiro dia ele ressuscitará!" (Mt 20.18-19).

Os discípulos de Jesus ouviram claramente ele falar sobre sua morte, mas a mente deles estava ocupada com pensamentos de glória. A mente natural rejeitava a idéia de que Jesus tinha de passar pela dor e pela morte, bem como a possibilidade de que eles também pudessem ser maltratados e mortos. Era muito doloroso pensar nisso.

Logo após a declaração de Jesus, Tiago e João chamaram Jesus para uma conversa em particular: "Mestre, queremos que nos faça o que vamos te pedir". "O que vocês querem que eu lhes faça?, perguntou ele. "Permite que, na tua glória, nos assentemos um à tua direita e o outro à tua esquerda". Disse-lhes Jesus: "Vocês não sabem o que estão pedindo. Podem vocês beber o cálice o que estou bebendo ou ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? ´Podemos´, responderam eles" (Mc 10.35-39).

Em essência, Jesus estava dizendo: "Existe um preço a pagar. Vocês devem estar capacitados e dispostos a beber o cálice que eu bebo".

Sem compreender totalmente o significado e ansiosos por terem a solicitação concedida, Tiago e João responderam rapidamente: "Oh, sim! Somos capazes. Desejamos beber do mesmo cálice".

Compartilhar o cálice era uma expressão que significava compartilhar o destino com alguém. O "cálice" que Jesus logo iria beber estava cheio de tristeza, angústia, dor e morte. Continha os pecados do mundo. Incluía a coroa de espinhos, a zombaria, os açoites, a vergonha e a morte.

Jesus sabia que só pela obediência à vontade de Deus, bebendo o cálice de dores, Ele poderia conquistar a vitória suprema sobre Satanás. Sabia que somente pelo derramamento do próprio sangue a vontade Deus seria efetivada.

Assim, o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que sirvamos ao Deus vivo! No caso de um testamento, é necessário que se comprove a morte daquele que o fez, pois só assim tal documento poderá ser executado, uma vez que nunca vigora enquanto está vivo o testador. Por isso, a primeira aliança foi também sancionada com sangue (Hb 9.14-18).

Por meio do derramamento do sangue de Jesus, a vontade de Deus foi declarada válida e posta em ação! Conhecendo o preço – o cálice de dores que devia beber em Jerusalém -, Jesus não mudou de direção. Os seus ouvidos estavam abertos para ouvir a vontade de Deus. Ele não foi rebelde. E rumou para Jerusalém, a fim de enfrentar Satanás. Estava DETERMINADO – independente do custo – A FAZER A VONTADE DE DEUS, e assim continuou a caminhar pela estrada poeirenta de Jerusalém.

II. JESUS SUPORTOU A DOR PARA CUMPRIR A VONTADE DE DEUS

Os soldados retiraram as roupas de Jesus. Amarraram-no ao poste de açoites, encurvado, para que os músculos ficassem retesados, e começassem a espancá-lo.

Você consegue visualizar Jesus enquanto o soldado romano escolheu um chicote feito de tiras de couro com pedaços afiados de chumbo nas pontas e começou a castigá-lo? A cada golpe, o seu corpo tremia. Os pedaços de metal penetraram os músculos de suas costas, rasgando-os mais e mais, até transformá-los em uma massa disforme. Cada golpe que Jesus recebeu foi por mim e por você. Ele estava ali em nosso lugar e sofreu a punição por nossos pecados, nossa rebeldia, nossas doenças. E a cada golpe, fomos curados.

Os soldados retiraram-no do poste. Jogaram um manto púrpura sobre as suas costas ensangüentadas. Trançaram ramos espinhosos, fazendo-os parecer uma coroa de conquistador. Quando a colocaram em sua cabeça, os espinhos enterraram-se em sua carne. O sangue começou a escorrer-lhe pela face. Colocaram um cajado em sua mão, simbolizando o cetro real.

Enquanto eles o ridicularizavam, enquanto se curvaram diante dele clamaram: "Salve, Rei dos judeus!" Eles riam dele e cuspiram em seu rosto. Tomaram-lhe o cajado e bateram com ele em sua cabeça. Após os açoites e toda a zombaria, Pilatos se voltou para a multidão enraivecida no pátio do julgamento e anunciou: "Vejam, eu o estou trazendo a vocês, para que saibam que não acho nele motivo algum de acusação" (v. 4).

Então Cristo, machucado e sangrando, vestindo o manto de púrpura e a coroa de espinhos, se aproximou. Assentado em seu trono, Pilatos voltou-se a Jesus e disse: "Eis o homem!" (v. 5). Imagine o Filho do homem, o segundo Adão, O ungido, o Santo de Israel, o Redentor, o Rei dos reis e Senhor dos senhores! Observe o homem que não conheceu pecado, o Filho unigênito de Deus. Ele veio a este mundo para salvar aquelas pessoas de seus pecados: foi com este propósito que veio a esta terra. Entretanto, elas o desprezaram e o rejeitaram.

A multidão não demonstrou misericórdia enquanto Ele agonizava em silêncio. Eles clamam: "Mata! Mata! Crucifica-o!. "Levem-no vocês e crucifiquem-no. Quanto a mim, não encontro base para acusá-lo", Pilatos respondeu. E o povo retrucou: "Ele deve morrer, porque se declarou Filho de Deus".

Ouvindo isso, Pilatos ficou com medo. Poderia aquele homem à sua frente ser realmente o Filho de Deus? Levando-o para a sala de julgamento, Pilatos perguntou a Jesus: "De onde você vem?".

Jesus, porém, não respondeu.

"Não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo e para crucificá-lo?", Pilatos questionou.

Jesus sabe que a sua vida não estava nas mãos do Diabo, nem nas de Pilatos. Sabia que o seu futuro descansava na vontade de Deus. Então Ele corrigiu Pilatos: "Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se esta não te fosse dada de cima. Por isso, aquele que me entregou a ti é culpado de um pecado maior" (v. 11).

Jesus não estava com medo. Não tentou defender-se nem salvar-se. Estava ali voluntariamente, para cumprir a vontade de Deus. Como cordeiro de Deus sem culpa, ofereceu a si mesmo.

Ele não hesitou nem se rebelou. Continuou trilhando a estrada do Calvário.

III. VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A PAGAR O PREÇO?

Depois de conhecer tudo o que Cristo passou e sofreu por nós até a cruz, creio sinceramente que só nos resta estar dispostos também a nos comprometer mais com Ele, crucificando os nossos desejos carnais, subjugando maus hábitos, vícios e mortificando algumas áreas de nossa vida que nos tem impedido de um envolvimento maior com sua obra. O principal objetivo do cristão deve ser edificar o Reino de Deus. Devemos perguntar-nos: "Os cuidados da vida estão impedindo que eu me comprometa mais com a obra de edificação do Reino de Deus nesta terra?".

Pedro e Paulo aceitaram sofrer as conseqüências para que o poder de Deus se manifestasse na vida deles. Você está disposto a entregar-se diariamente, como um sacrifício contínuo e agradável a Deus?

Uma vida de compromisso e dedicação ao Senhor não é fácil. Seremos provados e teremos de lidar com zombaria e perseguição. Entretanto, à medida que vemos a transformação que Deus promove em nossa vida e como o seu poder se manifesta em nós e por meio de nós, perceberemos que nenhum sacrifício é grande o bastante para nos fazer desistir de uma vida tão rica e compensadora.



Deus te abençoe!

 

domingo, 15 de abril de 2012

 
Domingo, 15/04/2012

 

O SAL DA TERRA

sal da terra

“E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal”. Gêneses 19:26

O sal é um micro nutriente essencial que contém mineral de sódio e cloreto.  Era e continua sendo encontrado em grandes quantidades apreciáveis na área do mar morto. Os judeus que viviam na região norte da Palestina compravam de negociantes, servindo para inúmeros usos.
O cloreto de sódio (sal) não se deteriora, mas pode ser adulterado, e então perde as suas propriedades e se torna inútil, pois deixa realmente de ser sal. Em outras palavras, o sal puro não perde o seu caráter distinto, mas uma vez misturado com elementos impuros e estranhos, pode perder a sua propriedade.  O sal pode conservar a aparência de sal, mas não o seu caráter realmente, transforma-se noutra substância.
A importância do sal pode ser vista no fato de que os soldados Romanos recebiam seu soldo, pelo menos em parte, sob a forma de sal, de onde se derivou nosso termo, em português, o “salário”. O sal é considerado como dotado de uma propriedade distinta e importante, ou seja, a de conservar ou condimentar.
A mais evidente característica geral do sal é que ele é essencialmente diferente do meio que é posto. Seu poder está precisamente nesta diferença. A função primária do sal é preservar, deter a decomposição, agir como anti-séptico, de modo que os germes latentes, por exemplo, na carne, possam ser neutralizados ao contato com ele.

A IMPORTÂNCIA DO SAL NA BÍBLIA

São muitos os usos e utilidades do sal na bíblia. Destacamos alguns:
  • Para a condimentação da alimentação humana. Jó 6:6 e dos animais. Is 30:24
  • Para preservar alimentos de putrefação e decomposição. Ex 30:35
  • Os sacrifícios e ofertas no Antigo Testamento tinham que ser acompanhados de sal, sobretudo a dos de cereais ou manjares (Lv 2:13) e os holocaustos (Ez 43:24), simbolizando a natureza eterna da aliança de Deus com Israel.
Levítico 2:13 -  E todas as tuas ofertas dos teus alimentos temperarás com sal; e não deixarás faltar à tua oferta de alimentos o sal da aliança do teu Deus; em todas as tuas ofertas oferecerás sal.
Esdra 6:9 – E o que for necessário, como bezerros, carneiros, e cordeiros, para holocaustos ao Deus dos céus, trigo, sal, vinho e azeite, segundo o rito dos sacerdotes que estão em Jerusalém, dê-se-lhes, de dia em dia, para que não haja falta.
  • Por causa de seu valor medicinal os recém-nascidos eram banhados com água salgada e esfregados com sal.
Ezequiel 16:4 – E, quanto ao teu nascimento, no dia em que nasceste não te foi cortado o umbigo, nem foste lavada com água para te limpar; nem tampouco foste esfregada com sal, nem envolta em faixas.
  • Aliança Perpétua de sal instituída por Deus para com seu povo de Israel tinha como propósito de servir como emblema de lealdade e permanência.
Número 18:19 – Todas as ofertas alçadas das coisas santas, que os filhos de Israel oferecerem ao SENHOR, tenho dado a ti, e a teus filhos e a tuas filhas contigo, por estatuto perpétuo; aliança perpétua de sal perante o SENHOR é, para ti e para a tua descendência contigo.
2 Crônica 13:5 -  Porventura não vos convém saber que o SENHOR Deus de Israel deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por uma aliança de sal?
O sal entre os orientais era freqüentemente usado para a ratificação de alianças, como símbolo de fidelidade, constância e virtude. Um acordo de amizade era selado com um presente de sal que continua sendo observado até hoje pelos  árabes.
Hoje essa aliança também é exigida entre os ocidentais:
  • Com Deus,
  • Familiares (cônjuges, filhos, Parentes)
  • Igreja, irmãos.
  • Homens, amigos.
O sal pode trazer maldições e mortes (terras salgadas).
Porém, o excesso de sal é considerado um inimigo para a saúde, podendo provocar situações de hipertensão arterial, perturbações gástricas, etc. A dose diária não deve ultrapassar os 6 g por pessoa.
O sal de cozinha, ou cloreto de sódio, é muito usado no tempero da comida. Os brasileiros comem, mais ou menos, quatro colheres das de café cheias de sal por dia (10g/dia).
O Rei Abimeleque seguiu um antigo costume ao semear  sal na arruinada cidade de Siquém ( Jz 9:45), como sinal de desolação. O efeito do sal sobre a vegetação produzia uma terra requeimada e desolada. (Dt 29:23), assim é que os lugares secos e desertos (Jr 17:6) eram sinônimos de terra salgada.
Deuteronômio 29:23 -  E toda a sua terra abrasada com enxofre, e sal, de sorte que não será semeada, e nada produzirá, nem nela crescerá erva alguma; assim como foi a destruição de Sodoma e de Gomorra, de Admá e de Zeboim, que o SENHOR destruiu na sua ira e no seu furor.
Juízes 9:45 -  E Abimeleque pelejou contra a cidade todo aquele dia, e tomou a cidade, e matou o povo que nela havia; e assolou a cidade, e a semeou de sal
Vale Do Sal (Lugar de vitórias/guerras  vencidas)
2 Samuel 8:13 -  Também Davi ganhou nome, voltando ele de ferir os sírios no vale do Sal, a saber, a dezoito mil.
2 Reis 14:7 – Este feriu a dez mil edomitas no vale do Sal, e tomou a Sela na guerra; e chamou-a Jocteel, até ao dia de hoje.
1 Crônica 18:12 – Também Abisai, filho de Zeruia, feriu a dezoito mil edomeus no Vale do Sal.
- Tradicionalmente, o local tem sido aceito como planície que fica a sul/sudoeste do mar morto, do lado oposto do Oásis do Delta Zered, onde uma planície com dez a treze quilômetro de comprimento dá de frente para a colina de sal de Jebel Usdum, com oito quilômetros de comprimento por duzentos  metros de alturas.
Sal produz milagres, nas mãos de um homem de Deus. 2 Reis 2:19 -  22

JESUS FALA DA IMPORTÂNCIA DE SER SAL

Mateus 5:13 – Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
“Vós sois o sal da terra” (Mateus 5:13). “Vós sois a luz do mundo” (Mateus 5:14). “As metáforas que Jesus escolheu para ilustrar a natureza crucial do chamado do reino foram confeccionadas com materiais caseiros comuns. Nenhuma casa da Palestina deixava de ter algum sal, ou uma lâmpada para espantar a melancolia da noite. O mundo dos homens, por causa do pecado, estava apodrecendo na escuridão. Os cidadãos do reino do céu estavam destinados a serem o sal para impedir a putrefação do pecado e a luz para penetrar seu escuro desespero. Jesus advertiu ainda seus discípulos que o mundo que eles pretendiam preservar, eles também tinham que perder”. R. Champlin
No sermão da montanha o senhor Jesus dá a entender a salubridade e vitalidade do crente quando diz a seus discípulos: Vós sois o sal da terra;
 A idéia geral é que o crente santificado deve possuir a realidade daquilo que professa, da mesma forma que o sal apresenta a propriedade que esperamos dele.
A idéia de purificação se destaca em Mc 9:49, onde o Senhor afirma que, no juízo final “cada um será salgado com sal”.
MC 9:49 – Porque cada um será salgado com fogo, e cada sacrifício será salgado com sal.
- Os discípulos de Jesus, do mesmo modo, são chamados a ser como um purificador moral em um mundo onde os padrões morais são baixos e instáveis, ou mesmos inexistentes. Eles só poderão cumprir essa missão se retiverem a sua virtude – e isso exige muita disciplina pessoal e renúncias.
A qualidade da vida cristã deve ser cultivada pelo crente; e este deve recear perdê-lo consoante a pergunta e a resposta de Jesus:
  • Como Jesus afirma a seguir, se um discípulo perde a sua virtude, ele é como o sal que perde a sua salinidade, tornando-se assim, uma substância completamente inútil, só servindo para ser jogado fora, nas ruas, onde é pisado pelos caminhantes.
“Se o sal se tornar insípido”: Não fazer diferença; não influenciar; ser manipulável; ser conformado; intragável.
  • “Se o sal vier a ser insípido” (Mateus 5:13). “Os cidadãos do reino, ainda que muito mergulhados no mundo, jamais devem tornar-se mundanos. O sal não pode perder sua salinidade (Lucas 14:34-35; Marcos 9:50). Seu sabor depende da santa distinção de suas vidas e caráter. A paixão pela justiça jamais pode ser comprometida ou então a utilidade do discípulo chega ao fim. Ainda que o sal, de fato, não pode deixar de ser salgado, ele pode, como o pó salgado que se forma nas praias do Mar Morto, tornar-se tão poluído que seja tão inútil como o pó da estrada. Se, por concessões feitas ao mundo o sal for lavado de nós, deixando apenas um resíduo de mundana respeitabilidade, belos edifícios, círculos sociais agradáveis e rituais vazios, nós, também, nos tornaremos totalmente sem valor!”R. Champlin
  • “Como lhe restaurar o sabor?” “… Para nada mais presta”. Alguns estudiosos acham que está em vista nessas palavras, a apostasia (Hb 6:1-6). Depois de perder o seu sabor, o sal nunca mais readquire seu verdadeiro caráter. Assim sucede àquele que acolhe os ensinos e as bênçãos de Deus e depois os abandona.
  • “… Senão para ser lançado fora, ser pisado pelos homens…”. “O Talmude mostra que o sal que não era puro e útil para ser usado nos ritos dos sacrifícios (que eram oferecidos com sal), eram lançados nos degraus e declives ao redor do templo para impedir que o terreno se tornasse escorregadio, e assim era pisado pelos homens. Também houve instâncias do uso do sal na pavimentação de estradas. Assim também a religião sem autenticidade dificilmente tem uso digno para os discípulos de Jesus ou para o mundo em geral.”R. Champlin.
  • Muito sal produz doenças como hipertensão e outras. O organismo requer equilíbrio em tudo, tanto de alimentos como condimentos na medida.
  • O cristão é tão diferente dos outros homens como o sal no prato difere do alimento em que é colocado
O apóstolo Paulo recomenda-nos a sabedoria, a prudência e a higidez nas conversações e relacionamentos entre os crentes, e os de fora, quando escreve:
CL 4:6 – A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.
  • Língua com sal.
  • Palavras com sal.
  • Conversas com sal.
PV 18:20,21 -  Do fruto da boca de cada um se fartará o seu ventre; dos renovos dos seus lábios ficará satisfeito. A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.
MT 5:13 – Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
Que nosso grito, em oração, seja para que jamais percamos o sabor genuíno de cristãos, e caso ainda não o tenhamos, devemos clamar para que Deus nos tempere, ao decidirmos por andar com Ele.

  Elias foi arrebatado em uma Carruagem de fogo?

Quem nunca ouviu a expressão de algum pregador, ou na próprias epígrafes da Bíblia que o profeta Elias foi arrebatado numa carruagem de fogo? Será que é isso mesmo que a Bíblia nos diz? Vejamos o texto:

E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. (II Rs 2.11)

A carruagem de fogo apenas separou ambos e Elias subiu ao céu num redemoinho e não na carruagem de fogo.

SUCEDEU que, quando o SENHOR estava para elevar a Elias num redemoinho ao céu, Elias partiu de Gilgal com Eliseu. (II Rs 2.1)

Desde o início do texto é assim que está escrito, o equívoco foi promovido devido á uma má leitura do texto, ou por mera vontade de querer enfeitar mais a passagem bíblica.

(Mateus 22:29) - Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.

Quem nunca ouviu a expressão de algum pregador, ou na próprias epígrafes da Bíblia que o profeta Elias foi arrebatado numa carruagem de fogo? Será que é isso mesmo que a Bíblia nos diz? Vejamos o texto:

E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. (II Rs 2.11)

A carruagem de fogo apenas separou ambos e Elias subiu ao céu num redemoinho e não na carruagem de fogo.

SUCEDEU que, quando o SENHOR estava para elevar a Elias num redemoinho ao céu, Elias partiu de Gilgal com Eliseu. (II Rs 2.1)

Desde o início do texto é assim que está escrito, o equívoco foi promovido devido á uma má leitura do texto, ou por mera vontade de querer enfeitar mais a passagem bíblica.

(Mateus 22:29) - Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.