segunda-feira, 9 de julho de 2012




 Gideão Escolhe Seus 300 Homens

Juízes 7:2 Disse o SENHOR a Gideão: É demais o povo que está contigo, para eu entregar os midianitas nas suas mãos; Israel poderia se gloriar contra mim, dizendo: A minha própria mão me livrou.
Juízes 7:3 Apregoa, pois, aos ouvidos do povo, dizendo:
Quem for tímido e medroso, volte e retire-se da região montanhosa de Gileade. Então, voltaram do povo vinte e dois mil,e dez mil ficaram.Juízes 7:4 Disse mais o SENHOR a Gideão: Ainda há povo demais; faze-os descer às águas, e ali tos provarei; aquele de quem eu te disser: este irá contigo, esse contigo irá; porém todo aquele de quem eu te disser: este não irá contigo, esse não irá.
Juízes 7:5 Fez Gideão descer os homens às águas. Então, o SENHOR lhe disse:
Todo que lamber a água com a língua, como faz o cão, esse porás à parte, como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber.
Juízes 7:6
Foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber a água.
Juízes 7:7 Então,
disse o SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam a água eu vos livrarei, e entregarei os midianitas nas tuas mãos; pelo que a outra gente toda que se retire, cada um para o seu lugar.
Juízes 7:8 Tomou o povo provisões nas mãos e as trombetas. Gideão enviou todos os homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve consigo. Estava o arraial dos midianitas abaixo dele, no vale.

Igreja Nova Jerusalem em Células


domingo, 8 de julho de 2012

 Gideão Escolhe Seus 300 Homens

 Juízes 7:2 Disse o SENHOR a Gideão: É demais o povo que está contigo, para eu entregar os midianitas nas suas mãos; Israel poderia se gloriar contra mim, dizendo: A minha própria mão me livrou.
Juízes 7:3 Apregoa, pois, aos ouvidos do povo, dizendo:
Quem for tímido e medroso, volte e retire-se da região montanhosa de Gileade. Então, voltaram do povo vinte e dois mil,e dez mil ficaram.Juízes 7:4 Disse mais o SENHOR a Gideão: Ainda há povo demais; faze-os descer às águas, e ali tos provarei; aquele de quem eu te disser: este irá contigo, esse contigo irá; porém todo aquele de quem eu te disser: este não irá contigo, esse não irá.
Juízes 7:5 Fez Gideão descer os homens às águas. Então, o SENHOR lhe disse:
Todo que lamber a água com a língua, como faz o cão, esse porás à parte, como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber.
Juízes 7:6
Foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber a água.
Juízes 7:7 Então,
disse o SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam a água eu vos livrarei, e entregarei os midianitas nas tuas mãos; pelo que a outra gente toda que se retire, cada um para o seu lugar.
Juízes 7:8 Tomou o povo provisões nas mãos e as trombetas. Gideão enviou todos os homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve consigo. Estava o arraial dos midianitas abaixo dele, no vale.
Igreja Nova Jerusalem em Células




Os termos da separação entre Abraão e Ló


INTRODUÇÃO:
1. Quando Deus chamou Abraão, tinha o propósito de separá-lo de sua terra, mas também de sua família,
Gn 12.1, “Ora, Deus disse a Abraão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei”. Os vínculos familiares podem ser um grande impedimento no desempenho da obra de Deus. Basta olharmos para a orientação de Jesus a alguém que o queria seguir, Lc 9.59-60, “E a outro disse: Segue-me. Ao que este respondeu: Permite-me ir primeiro sepultar meu pai. Replicou-lhe Jesus: Deixa os mortos sepultar os seus próprios mortos; tu, porém, vai e anuncia o Reino de Deus”.
2. Porém, pelo relato do texto,
notamos que toda a família de Abraão o acompanhou até Harã, Gn 11.31, “Tomou Terá a Abraão seu filho e a Ló, filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai, sua nora, mulher de seu filho Abraão, e saiu com eles de Ur dos Caldeus, a fim de ir para a terra de Canaã; e vieram até Harã, e ali habitaram”. Terá, pai de Abraão morreu em Harã, mas quando Ele partiu de Harã, levou consigo seu sobrinho Ló, Gn 12.4, “Partiu, pois, Abraão, como o Senhor lhe ordenara, e Ló foi com ele. Tinha Abraão setenta e cinco anos quando saiu de Harã”.

3. Houve uma grande fome na terra de Canaã, Gn 12.10, “Ora, havia fome naquela terra, pois, desceu ao Egito, para peregrinar ali, porquanto, era grande a fome na terra”. Com isto, Abraão desceu para o Egito e na sua volta à Canaã, deparou com um problema, uma contenda entre seus pastores e os pastores de Ló, Gn 13.7, “Pelo que houve contenda entre os pastores do gado de Abraão, e os pastores do gado de Ló. E nesse tempo os cananeus e os perizeus habitavam a terra”. Tal fato provocou a separação entre ele e Ló. Vejamos O Que Esta Separação Nos mostra:


I – A SEPARAÇÃO ENTRE ABRAÃO E LÓ, NOS MOSTRA O CARÁTER DO CRENTE MUNDANO
1. Ló era tão rico quando Abraão, Gn 13.5-6, “E também Ló, que ia com Abraão, tinha rebanhos, gado e tendas. Ora, a terra não podia sustentá-los, para eles habitarem juntos; porque os seus bens eram muitos; de modo que não podiam habitar juntos”. Mesmo assim ele mostrou:

a. Uma grande ambição, Gn 13.7-11, “7 Pelo que houve contenda entre os pastores do gado de Abraão, e os pastores do gado de Ló. E nesse tempo os cananeus e os perizeus habitavam na terra. 8 Disse, pois, Abraão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos. 9 Porventura não está toda a terra diante de ti? Rogo-te que te apartes de mim. Se tu escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, irei eu para a esquerda. 10
Então Ló levantou os olhos, e viu toda a planície do Jordão, que era toda bem regada (antes de haver o Senhor destruído Sodoma e Gomorra), e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, até chegar a Zoar. 11 E Ló escolheu para si toda a planície do Jordão, e partiu para o oriente; assim se apartaram um do outro. 12 Habitou Abraão na terra de Canaã, e Ló habitou nas cidades da planície, e foi armando as suas tendas até chegar a Sodoma. 13 Ora, os homens de Sodoma eram maus e grandes pecadores”. A ambição é sinônimo de cobiça e a cobiça é pecado sério”. Vejam o que a Palavra de Deus nos fala sobre a cobiça, Êx 20.17, “Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo”.
a.1. A Palavra de Deus nos diz que não devemos ambicionar “coisas altas”, Rm 12.16, “…não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes…”

a.2. A ambição sufoca a Palavra no coração, tornando-a infrutífera, Mc 4.19, “Mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e a cobiça doutras coisas, entrando, sufocam a palavra e ela fica infrutífera”.

a.3. O homem de Deus deve ser livre da ambição. Paulo nos mostra esta verdade em At 20.33, “De ninguém cobicei prata, nem ouro, nem vestes”.

b. Ló mostrou seu egoísmo. Em nenhum momento ele pensou em seu tio. Só via a si mesmo. O egoísmo, é a exaltação do próprio eu, do ego. “Ego – ismo”:

b.1. O egoísmo é uma característica dos homens dos últimos tempos, 2 Tm 3.1-2, “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios”.

b.2. Tal pecado pode ser notado também na Igreja de Cristo, Fp 2.21, “Pois todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus”.

b.3. A lei “amar o próximo como a si mesmo”, não serve para o egoísta, pois ele ama a si mesmo, excluindo o próximo.

c. Mostrou seu envolvimento com o mundo:

c.1. Deixou-se levar pelas aparências, Gn 13.10-11, “Então Ló levantou os olhos, e viu toda a planície do Jordão, que era toda bem regada (antes de haver o Senhor destruído Sodoma e Gomorra), e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, até chegar a Zoar. E Ló escolheu para si toda a planície do Jordão, e partiu para o oriente; assim se apartaram um do outro”.

c.2. Não observou o lado negativo, Gn 13.12-13, “Habitou Abraão na terra de Canaã, e Ló habitou nas cidades da planície, e foi armando as suas tendas até chegar à Sodoma. Ora, os homens de Sodoma eram maus e grandes pecadores contra o Senhor”.

c.2. A Palavra de Deus nos alerta sobre os perigos de nosso envolvimento com o mundo, Tg 4.4, “Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus”.

2. Primeira conclusão: Devemos avaliar sempre as decisões que tomamos. Que elas não sejam motivadas pelo egoísmo, ambição e comprometimento com o mundo.

II – A SEPARAÇÃO ENTRE ABRAÃO E LÓ NOS MOSTRA O CARÁTER DO VERDADEIRO CRENTE

1. Seu caráter reflete o seu relacionamento com Deus:

a. Na certeza de posse de bênçãos materiais e espirituais, Gn 12.7, “Apareceu, porém, o Senhor a Abraão, e disse: À tua semente darei esta terra. Abraão, pois, edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera”. Ver também Gn 13.1-2, “Subiu, pois, Abraão do Egito para o Neguebe, levando sua mulher e tudo o que tinha, e Ló o acompanhava. Abraão era muito rico em gado, em prata e em ouro”. Ver ainda Gn 13.15, “Tu, porém, irás em paz para teus pais; em boa velhice serás sepultado”.

b. Na obediência a Palavra de Deus, Gn 12.1-4, “1 Ora, o Senhor disse a Abraão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. 2 Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma benção. 3 Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. 4 Partiu, pois Abraão, como o Senhor lhe ordenara, e Ló foi com ele. Tinha Abraão setenta e cinco anos quando saiu de Harã”. Ver ainda Gn 13.17-18, “Levanta-te, percorre esta terra, no seu cumprimento e na sua largura; porque a darei a ti. Então mudou Abraão as suas tendas, e foi habitar junto dos carvalhos de Mane, o amorreu, irmão de Escol e de Aner; estes eram aliados de Abraão”.

c. Na comunhão com o Senhor, Gn 12.7-8, “Apareceu, porém, o Senhor a Abraão, e disse: À tua semente darei esta terra. Abraão, pois edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera. Então passou dali para o monte ao oriente de Betel, e armou a sua tenda, ficando-lhe Betel ao acidente, e Ai ao oriente; também ali edificou um altar ao Senhor, e invocou o nome do Senhor”. Observe também Gn 13.4, “até o lugar do altar, que dantes fizera; e ali invocou Abraão o nome do Senhor”. Ver ainda Gn 13.18, “Então mudou Abraão as suas tendas, e foi habitar junto dos carvalhos de Manre, em Hebrom; e ali edificou um altar ao Senhor”.

d. Em sua fé nas promessas de Deus, Gn 12.1-3, “Subiu, pois, Abraão do Egito para o Neguebe, levando sua mulher e tudo o que tinha, e Ló o acompanhava. Abraão era muito rico em gado, em prata e em ouro. Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra”. Ver ainda Hb 11.8-10, “8 Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. 9 Pela fé peregrinou na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; 10 porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus”.

e. Em sua seleção de valores. Aparentemente iria sofrer perda, mas teria a presença do Senhor com ele, Gn 12.7, “Apareceu, porém, o Senhor a Abraão, e disse: À tua semente darei esta terra. Abraão, pois, edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera”. Ver também, Gn 12.17, “Feriu, porém, o Senhor a Faraó e à sua casa com grandes pragas, por causa de Sarai, mulher de Abraão”. Ver ainda Gn 13.14, “E disse o Senhor a Abraão, depois que Ló se apartou dele: Levanta agora os olhos, e olha desde o lugar em que estás, para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente, porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua descendência para sempre”.

2. Segunda conclusão: Assim como Deus chamou Abraão, chama você também nesta noite, para ser um servo de Jesus Cristo. Deus tirou Abraão do meio do pecado, da idolatria, da miséria para serví-lO . Ele quer fazer o mesmo com você, Mt 11.28, “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei”.

CONCLUSÃO:

1. para tomarmos qualquer decisão em nossa vida, precisamos avaliar todos os pontos envolvidos e nunca nos deixarmos levar por qualquer motivação que não coloque em primeiro lugar a vontade de Deus.

2. Quando escolhemos mal, certamente pagaremos pelo nosso erro e arcaremos com as conseqüências, muitas vezes, desastrosas.

3. Não queiramos nunca passar outro servo de Deus para traz, pois a benção de Deus não estará conosco. É melhor perder no momento e ganhar no futuro, do que ganhar no presente e perder no futuro, por termos sido ambiciosos, egoístas, etc.





Moises Envia 12 Espias
                                        NÙMEROS 13: 1 A 16
01. Então disse o Senhor a Moisés:
02. Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel. De cada tribo de seus pais enviarás um homem, sendo cada qual príncipe entre eles.
03. Moisés, pois, enviou-os do deserto de Parã, segundo a ordem do Senhor; eram todos eles homens principais dentre os filhos de Israel.
04. E estes são os seus nomes: da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur;
05. da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori;
06. da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné;
07. da tribo de Issacar, Ioal, filho de José;
08. da tribo de Efraim, Josué, filho de Num;
09. da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu;
10. da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sódi;
11. da tribo de José, pela tribo de Manassés, Gadi, filho de Susi;
12. da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali;
13. da tribo de Aser, Setur, filho de Micael;
14. da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi;
15. da tribo de Gade, Geuel, filho de Maqui.

Ø      INTRODUÇÃO
                Está é uma das mais impressionantes passagens da história do povo de Israel, em todo o seu tempo. O relato trazido por homens escolhidos por Moisés para espiar a terra prometida. Seja impactado por mais uma palavra profética e milagrosa (para aqueles que crêem no Eterno Deus) em sua vida. Abra seu coração e se alimente de um pequeno banquete espiritual.
                   Trata-se de um dos relatos que mais perplexos nos deixam. Pouco antes de o povo judeu adentrar a Terra Prometida, Moisés enviou 12 homens (um representante e cada uma das tribos de Israel) para espiar a Terra,... Nm 13:18-e vereis a terra, que tal é; e o povo que nela habita, se é forte ou fraco, se são poucos ou numerosos.
Quarenta dias mais tarde, retornam os 12 espiões. Como lhes ordenara Moisés, trouxeram consigo frutos da terra, e eram magníficos. Eles confirmaram a promessa de Deus: de fato, a Terra era boa,... e dela emana leite e mel. Mas havia um problema grave: o povo que nela habitava era forte e suas cidades, fortificadas. Porém dois dos espiões mantiveram-se firmes, confiantes de poder conquistar a Terra, eram eles, Caleb ben Yefune e Yehoshua ben Nun. No entanto, os outros dez espiões difamaram a terra que tinham espiado, diante dos filhos de Israel, dizendo: A terra pela qual passamos para espiar é uma terra que consome seus moradores.... O povo judeu acreditou nas palavras dos dez espiões e, após ouvir seu relato,... Levantaram-se e ergueram suas vozes, e choraram; e o povo de Israel chorou toda a noite.
Deus enfureceu-se com essa reação. Antes mesmo de libertá-los do Egito, Ele lhes prometera conduzi-los à Terra de onde emanava leite e mel. Até quando Me irritará este povo?, disse o Senhor a Moisés. E até quando não acreditará em Mim, com todos os sinais que realizei, em seu meio?
O Todo Poderoso ameaça aniquilar o povo, mas Moisés intercede em seu favor, implorando a Deus para que não aniquilasse seu povo. Deus se compadece e decide em não destruí-lo, no entanto, Ele decreta que toda a geração que chorara naquela noite jamais haveria de pisar na Terra Prometida. E...errareis no deserto quarenta anos...Segundo o número dos dias em que espiastes a Terra quarenta dias por cada dia um ano um ano por cada dia.... Ironicamente, apenas os filhos deles iriam conquistar a Terra de Israel.

Ø      ONDE ESTAVA MOISÉS QUANDO ENVIOU OS DOZE ESPIAS?
Segundo a bíblia, Moisés estava no deserto de Parã, que é Cades-Barnéia e que segundo a raiz Hebraica significa Consagrado. O povo estava no limiar de possuir a terra prometida. Os dias de vaguear pelo deserto estavam por chegar a seu fim. Cades-barneia foi o lugar onde:
§         Quedorlaomer derrotou os chefes dos amorreus, Gn 14:7
§         Onde o anjo se encontrou com Hagar, Gn 16:14
§         Onde morreu Miriam e foi sepultada, Nm 20:1
§         Onde o povo murmurou, Nm  20:3
§         Onde Moisés feriu a rocha, Nm 20:11
§         Onde os israelitas acamparam muitos dias, Dt.1:46

Ø      Cades Barneia é o lugar onde muitos cristãos estão.
Quase, quase a sair do deserto, era só onze dias até a terra prometida, mas ao vacilar nas promessas de Deus muitos ficam no quase, vivendo no limite entre a benção e a maldição, entre o que é bom e o que é ruim.  Conhecedores das profecias, mas incrédulos. Este não é o lugar onde devemos ficar estagnados em nossas vidas, mas como o próprio nome daquele lugar nos revela é um lugar consagrado, um lugar que serve apenas como uma parada para entrarmos na terá prometida.

Ø      AS AFIRMAÇÕES DE DEZ ESPIAS
SÃO PODEROSOSO, FORTES E GRANDES
                Homens de mente vulgar, pois ao declararem que o povo daquela terra era poderoso, forte e grande, estavam se desfazendo da grandeza infinita do Deus que os tirara do meio da servidão do Egito e através de dez milagres que ficaram registrados como pragas, se esqueceram da coluna de fogo durante a noite e da nuvem durante o dia. Ainda estavam se auto-menosprezando.

MAIS FORTES DO QUE NÓS
Este é com certeza, e textualmente, um relato estarrecedor. Dez príncipes judeus, líderes das tribos de Israel, aqueles que detinham o poder de influenciar seus irmãos, blasfemam sobre a terra prometida, e acabaram por difamá-la. Declararam que apesar de todos os milagres e maravilhas ocorridos no Egito e no deserto, os judeus não confiavam em Deus. E se estudarmos os comentários, a história ainda é mais espantosa. Quando os dez espiões retornaram da terra, disseram ao povo que... Não poderemos contra aquele povo, porque ele é mais forte do que nós. Os sábios judeus explicam, no Talmud, que eles fizeram uma alegação ainda mais forte. A palavra hebraica para do que nós também pode ser traduzida como do que Ele. Os espiões alegaram para o povo que as nações cananéias que habitavam aquela terra, eram poderosas por demais, até mesmo para o Onipotente Deus de Israel.


TERRA QUE CONSOME SEUS MORADORES
Os espiões sabiam que a vida na Terra de Israel representaria o fim dos milagres sobrenaturais e de sua vida protegida e puramente espiritual. Teriam que trabalhar duramente com perseverança para prover para si e para os seus o alimento e a bebida. O tempo e a energia devotados à oração e ao estudo seriam, a partir de então, dedicados ao trabalho de suas mãos. E, por isso, declararam que era uma terra que consome seus moradores... a terra, o trabalho árduo e as preocupações com o mundo materialista iriam consumir sua energia espiritual. Por conseguinte, era melhor permanecer no deserto, vivendo em total retiro e, assim, poder continuar naquela vida sobrenatural e tão espiritual.

Ø      PALAVRAS DE CALEBE (fiel como cão) E JOSUÉ (salvação é Deus)
SUBAMOS ANIMOSAMENTE
                Devemos ter ânimos de um povo escolhido por Deus e que carrega uma bandeira vermelha da cor do sangue de Jesus, povo que não se entrega sem lutar, e ao lutar nunca perde uma batalha. Povo que leva a marca do cordeiro, que nada teme. Povo que vive animosamente esperando a volta de seu Rei.

POSSUAMOS-LA EM HERANÇA
                Possuir, tomar posse daquilo que foi proferido da boca de Deus, pois herança é um bem adquirido, por aquele que em sua vida pagou um preço para conquistar e tudo deixou para seu amado. E ao declararmos que iremos possuir a nova Canaã, estamos também ciente que muitos irão tentar nos afastar do caminho da benção.

CERTAMENTE PREVALECEREMOS
                    Certeza de que aquilo que foi dito acontecerá, pois há promessas para a igreja que vão se cumprir. Isso é a fé que move o mundo, a fé que nos sustenta, a fé move as montanhas de impedimentos que se postam em nossa frente. Certamente prevaleceremos neste mundo e venceremos nossos inimigos.

Ø      CONCLUSÃO
                Números 14:7 a 9
                Sigamos e prossigamos em conquistar nossa terra prometida.
As palavras de Josué é que devemos agradar a Deus somente, coisas que muitos dos que estão dentro das igrejas não fazem, pois querem agradar a si mesmo, pois hoje vemos homens chamados pastores que sobem em púlpitos e fazem uma séria acepção de pessoas dentro da casa que é de Deus, dando valor aos que entregam uma dízimo alto, e desprezam os menores, sem ter o censo de conjectura que se uma pessoa dizima R$1.000,00 (mil reais), isso significa que esta pessoa teve uma benção no mês, de R$10.000,00 (dez mil reais) e quem fica com R$9.000,00 (nove mil reais) ainda tem uma vida muito confortável.
Mas quem leva um dízimo de R$40,00 (quarenta reais), significa que teve um ganho de R$400,00 (quatrocentos reais), então lembremos que esta pessoa ficou com R$360,00 (trezentos e sessenta reais) para passar o mês.E o que dizer de levitas que na verdade são apenas músicos, e querem somente aparecer, se sentindo um pop star dentro das igrejas. Estes conseqüentemente acabam por agradar a satanás, sendo os protagonistas da falta de milagres que vivemos nos dias de hoje, e ainda não querem ouvir uma palavra como esta.
As palavras de Josué e Calebe, é que sejamos fieis ao Senhor, e ser fiel é ser um constante adorador das leis e obediente aos mandamentos do Eterno Deus de Israel.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Feiticeiros na Igreja?



         Está escrito:
 
"Ficarão de fora (do Céu) os cães. os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo aquele que ama e pratica a mentira" (Apoc 22.15).
        Esta palavra se refere às pessoas dentro da igreja de Jesus.
         Um certo número de feiticeiros (ou macumbeiros) convertidos está saindo pelo país atualmente, avisando que os satanistas e os praticantes da feitiçaria estão se infiltrando nas igrejas - especialmente nas igrejas pentecostais. Alguns destes antigos bruxos lançaram livros e sites na Internet em que contam a respeito de uma trama diabólica feita por estes grupos do mal, para entrar nas igrejas fazendo-se passar por cristãos super-espirituais. O seu propósito é enganar e fazer naufragar os pastores, e levar multidões de cristãos ingênuos para o culto ao ocultismo.
         Muitos destes feiticeiros do maligno, dizem, já estão firmemente estabelecidos em numerosas igrejas, controlando tanto o pastor quanto a congregação, e causando grandes confusões, corrupção, divórcios - e até morte.
         Amados irmãos, nós do Corpo de Cristo não tenhamos a ousadia de permitir que o poder do diabo seja exaltado na igreja de Deus! O poder dele é limitado, e não atravessa a muralha de fogo do Espírito Santo. Quando os discípulos foram enviados com poder para curar os enfermos e levantar os mortos, voltaram em júbilo:
 
"Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!" (Lucas 10: 17).
         O único tipo de pastor que pode ficar sob o controle de uma bruxa ou um bruxo é aquele que tem prazer no pecado oculto - que é impulsionado pela ganância ou pelo sucesso, ou que tenha traído o Senhor através da incredulidade ou da negligência! Um homem de Deus que tenha mortificado os feitos da carne e maneja bem a espada do Senhor, reconhecerá de imediato o inimigo. Vai discernir todas as armadilhas e resistirá contra o iníquo, como Paulo fez com a feiticeira em Filipos.
         Eis o que aconteceu: uma escrava possuída pelo diabo - ou seja, uma feiticeira com espírito de adivinhação - tentou se infiltrar dentro do ministério de Paulo! Ela seguia Paulo e os seus companheiros gritando:
 
"Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação" (Atos 16:17).
        Mas o espírito de Paulo se indignou. Ele discerniu que a moça não era convertida e que não tinha o direito de tocar nas coisas santas. Ele percebeu uma armadilha. Então se virou e disse ao espírito maligno nela:
 
"Em nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu" (Atos 16:18).

         Paulo não se abalou com os poderes demoníacos. Estava sendo guiado pelo Espírito Santo e estava pleno da Palavra de Deus. Mas a Bíblia fala de um grupo de supostos ministros que foi atacado - literalmente - e vencido por um demônio. Eram os sete filhos de Ceva. Quando tentaram expulsar o demônio de um homem, o espírito maligno pulou sobre eles, rasgou suas roupas e eles fugiram pelas ruas em pânico - tudo porque não conheciam a Jesus. Eles não estavam plenos de Cristo!
         Aqueles que andam em santidade resistem ao diabo.
         Os ministros do evangelho que caem em pecado profundo não têm exatamente um demônio que "pula" em cima deles; a sedução não provem de uma feiticeira. Eles se desviam pelas próprias cobiças e desejos! Eles se desligam do solo santo e começam a atravessar o território do diabo! Só as igrejas obcecadas pelo prazer e que rejeitam a Bíblia e a santidade estão abertas às tentativas de Satanás para entrar.
         Em qualquer lugar onde a Palavra de Deus for exaltada, em qualquer lugar em que as pessoas se separarem da corrupção e do mundo, onde for que haja arrependimento verdadeiro e obediência ao Espírito Santo - lá Jesus Cristo sempre manifestará a Sua presença!
         Uma congregação que se banha na presença de Jesus não precisa berrar ordens aos poderes do mal. O próprio poder de Jesus leva embora tudo que for do mal! Satanás e as suas hostes malignas simplesmente não coexistem com a presença de Cristo. Resistimos ao diabo estando cheios de Jesus - por vivermos e adorarmos na Sua presença!
         Amado irmão em Cristo, seja cuidadoso quanto à igreja que você vai! Cuide em ter discernimento e estude bastante a sua Bíblia, pois um pastor que tenha se aberto a Satanás, pode descerrar o seu coração para os poderes demoníacos.
         Porém esta mensagem refere-se a um tipo de feitiçaria que ainda é mais perigoso do que isto . É muito mais sutil. Ela é trazida à igreja não por pastores malévolos ou pelas feiticeiras - mas por multidões de cristãos que não sabem que estão sob o efeito de feitiçaria!
         A gente pode perguntar: "Como o diabo pode enganar os eleitos de Deus? Será com seduções do ocultismo?" Não! Isto seria muito óbvio. Facilmente reconheceríamos os artifícios de Satanás nesta área. Não, ele chega de outra maneira. O ataque dele é tão sutil que somente poucos cristãos conseguem reconhecer.
         Quem está crucificando Cristo mais uma vez, expondo-O ao vitupério diante do mundo inteiro? São as feiticeiras? Os satanistas? Os homossexuais? Os assassinos? Não!
São aqueles que ouviram, experimentaram e participaram da verdadeira Palavra de Deus - e aí permitiram que um espírito de rebeldia fincasse raízes! Satanás se instalou, e eles acabaram possuídos - crucificando Cristo!
         Estamos falando aqui sobre o envenenamento com o "fel da amargura". Pedro utilizou esta expressão ao repreender Simão, um novo convertido que havia oferecido dinheiro em troca do poder do Espírito Santo, para impor as mãos sobre as pessoas para os batismos e milagres.
         Simão possuía uma mistura perigosa no interior de seu coração. Tratava-se de um desejo de ser usado por Deus - mesclado com o desejo de ganhar proeminência! Verdadeiramente desejava que Deus o usasse, mas ele precisava também de reconhecimento. Desejava poder e destaque, sem pagar o preço certo! Queria um atalho. Desejava aparecer.
         Assim é hoje na obra de Deus. Muitos tentam pegar atalhos para chegar à uma posição de poder e de atividade. Oferecemos os nossos talentos e as nossas habilidades para o Senhor - mas se você possui o talento e não possui um coração de servo, Deus não pode usá-lo! Lamentavelmente há muitos crentes neófitos em posição de destaque nas igrejas fazendo grande mal para si mesmos e para os outros. E o pior de tudo é que todos eles se desviam em pouco tempo. E de quem é a culpa? Dos "pastores" que lhes deram destaque.
         Em sua terceira epístola, João conta de um homem chamado Diótrefes "que gosta de exercer a primazia entre eles" (3 João 9). Quando não faziam o que ele queria, ficava "proferindo contra" os irmãos palavras maliciosas. Quem faz isto é aquele que fica fuxicando sobre ninharias. Diótrefes era ofendido pela mensagem de João, e começou a inventar boatos. A sua vaidade tinha sido alfinetada, o seu orgulho, ferido. Então ele saiu contando uma história de haver sido ofendido por outros servos de Deus. Ele rompeu a paz dos irmãos e levou muitos para o seu lado.
         Não se tratava de pecado grosseiro; não se tratava de erro doutrinário. Tratava-se do pecado da impaciência! Ele não conseguia esperar que Deus realizasse a obra. Ele desejava proeminência - e provavelmente soava muito bem ao falar! Queria logo "aparecer".
        "...o espírito abatido quem o pode suportar?" (Provérbios 18:14).
         Você precisa saber o quanto a rebeldia é perigosa, e porque Deus a chama de feitiçaria: os lavradores da parábola são os filhos de Deus. Estavam envolvidos no trabalho religioso. Como que um fariseu reto - que dava o dízimo de cada folha de menta do jardim, que amava os seus filhos, que viajava o mundo todo só para fazer um convertido, que passava os sábados estudando cuidadosamente a lei - poderia se transformar numa pessoa tão perversa? Como que estes lavradores podiam com o tempo acabar matando, roubando e crucificando?
         Estavam enfurecidos! Tinham assassinato nos corações. Isto não vem da carne - isso é demoníaco! Apedrejavam os mensageiros da lei! Sabiam o que se esperava deles - mas uma vez tendo se rebelado contra a palavra de Deus, a amargura criou raízes em seus corações.
         Amado, a amargura cega! Você perde a visão espiritual na medida do crescimento da amargura. Quanto mais a amargura cresce, mais cresce a cegueira. Deixe que a raiz de amargura se infecte - permita que a ferida gangrene; permita que a chaga dissemine o veneno por toda a sua alma, e você vai acabar igual a estes fariseus violentos; tão cegos que finalmente crucificaram o Filho de Deus!
          Se você continuar no fel da amargura, vai acabar junto à outras almas amargas, na conversa fiada; jogando pedras contra os santos servos de Deus, falando mal da igreja e representando o papel de um pobre mártir incompreendido. Vai acabar nas reuniões do fel, onde os outros compartilham das sua rebelião, colocando culpa no seu pastor.
         Se você continuar no fel da amargura, abrirá o seu próprio coração e a sua própria alma à possessão demoníaca! Se tornará o porta-voz do diabo. Sua língua se transformará na lança que fura o lado de Cristo. Você vai pendurá-Lo como vergonha devassada diante de todos os que lhe conhecem. E calará as vozes de todos os pregadores e profetas!
         A obra de Deus continuará, com outros lavradores desejando obedecer. Deus lhe dirá o que Pedro disse a Simão:
 
"Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus" (Atos 8:21).

         Será que alguém na igreja de Deus lhe ofendeu? Você tem raiz de amargura? Em nome de Jesus: corra para Aquele que cura todas as feridas e peça-Lhe que a arranque desde a base!
 
"Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda a malícia" (Efésios 4:31).

A feitiçaria da rebelião acaba em uma falta de respeito por Jesus.

         Cristo havia lhes dito que a rebeldia deles os havia transformado em filhos de Satanás:
 
"Qual a razão por que não compreendeis a minha linguagem? É porque sois incapazes de ouvir a minha palavra. Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos...Mas, porque eu digo a verdade, não me credes" (João 8: 43-45).

         A mensagem era esta: "Vocês ficaram amargos, rebeldes! Abriram a alma para o diabo. Ele lhes encheu de feridas, contusões, chagas em putrefação - e agora estão cheios de morte. Em seus corações há violência. Vocês não suportam ouvir nada do que digo".
         Vendo estes fariseus, é preciso fazer uma avaliação. Por que mostraram tanto desrespeito por Jesus? Por que a falta de reverência? Por que não conseguiam nem ouvir e nem entender as Suas palavras? Por que tanta cegueira?
         Hoje, muitos na igreja de Deus sofrem de uma cegueira ainda maior. O Espírito Santo chega a nós, desejando mostrar o significado de tudo que Jesus nos disse. Ele nos convence do pecado. Fomos trasladados das trevas para a Sua luz. Por que, então, tantos dentro da igreja ainda andam sob encantamento de feitiçaria: continuam tagarelando, amargos e feridos - continuam presos a esse espírito de rebeldia?
         Uns já foram longe demais, como aqueles fariseus. Outros estão afundando mais e mais no laço do diabo, e só um raio do céu pode despertá-los para o perigo!
         Você simplesmente não vai poder continuar com raiz de amargura. Você não pode continuar roxo de inveja e de ciúmes. Você não pode continuar magoado e ferido, culpando o pastor e os outros. Você não pode continuar menosprezando a nítida mão de Deus - a menos que tenha perdido o seu respeito por Jesus!
         Respeito por Jesus não é uma emoção; não se trata de palavras. Respeito e reverência significam fazer o que Ele mandou! Significa obedecer a Sua palavra, deixando de lado as mágoas e se colocando inteiramente nas Suas mãos.
         Se você mantiver esta mensagem ainda preso às suas feridas, agarrado ao ressentimento, justificando a amargura, você não só desrespeita a Cristo como também O expõe como vergonha pública, e O crucifica novamente.
         Graças a Deus, ainda há esperança para os rebeldes. Ela se encontra no Salmo 107.9-14:
 
"Pois dessedentou a alma sequiosa e fartou de bens a alma faminta. Os que se assentaram nas trevas e nas sombras da morte, presos de aflição e em ferros, por se terem rebelado contra a palavra de Deus e haverem desprezado o conselho do Altíssimo, de modo que lhes abateu com trabalhos o coração - caíram, e não houve quem os socorresse." Salmo 107.9-14

         "Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações. Tirou-os das trevas e das sombras da morte e lhes despedaçou as cadeias". Você foi "abatido" pela sua rebeldia, pela sua amargura? Clame ao Senhor dos Exércitos por uma libertação divina! Deixe que Ele despedace as cadeias demoníacas que envolvem o seu coração - que lhe retire da sombra da morte e o transporte para a Sua maravilhosa luz.

O Mentiroso :?



oposto da verdade. Mentir geralmente envolve dizer uma falsidade a alguém que tem o direito de saber a verdade, e fazer isso com a intenção de enganar ou prejudicar a este ou a outro. A mentira nem sempre precisa ser verbal. Pode ser expressa também em ação, quer dizer, alguém pode viver em mentira. O verbo hebraico que transmite a idéia de falar aquilo que não é verdade é kazáv. (Pr 14:5) Outro verbo hebraico, shaqár, significa “tratar ou agir com falsidade”, e o substantivo é traduzido “mentira; ilusão; falsidade”. (Le 19:11; Sal 44:17; Le 19:12; Sal 33:17; Is 57:4) A palavra hebraica shaw’, às vezes traduzida “inveracidade (inverdade); falsidade”, refere-se basicamente a algo sem valor, vão, fútil. (Sal 12:2; De 5:20; Sal 60:11; 89:47; Za 10:2) O verbo hebraico kahhásh (enganar) evidentemente tem o sentido básico de “mostrar-se desapontador”. (Le 19:11; Os 9:2) O termo grego pseúdos e palavras aparentadas têm que ver com mentira e falsidade.

O pai, ou originador, da mentira é Satanás, o Diabo. (Jo 8:44) Sua mentira, transmitida por meio duma serpente à primeira mulher, Eva, por fim causou a morte desta e de seu marido, Adão. (Gên 3:1-5, 16-19) Essa primeira mentira estava arraigada no egoísmo e no desejo errado. Visava desviar o amor e a obediência do primeiro casal humano para aquele mentiroso, que se apresentara como anjo de luz, como benfeitor. (Veja 2Co 11:14.) Todas as outras mentiras maldosas proferidas desde então refletiram igualmente egoísmo e desejo errado. Proferem-se mentiras para escapar duma punição merecida, para lucrar à custa de outros, e para obter e manter certas vantagens, recompensas materiais ou o louvor de homens.

Especialmente graves têm sido as mentiras religiosas, visto que põem em perigo a vida futura dos enganados por elas. Jesus Cristo disse: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque percorreis o mar e a terra seca para fazer um prosélito, e, quando se torna tal, fazeis dele objeto para a Geena duas vezes mais do que vós mesmos.” (Mt 23:15) Trocar a verdade de Deus pela “mentira”, pela falsidade da idolatria, pode induzir a pessoa a se tornar praticante do que é degradante e vil. — Ro 1:24-32.

O caso dos líderes religiosos do judaísmo, no tempo do ministério terrestre de Jesus, mostra o que pode acontecer quando alguém abandona a verdade. Eles tramaram a morte de Jesus. Daí, quando ele foi ressuscitado, subornaram os soldados que guardaram o túmulo, para que eles ocultassem a verdade e difundissem uma mentira sobre o desaparecimento do corpo de Jesus. — Mt 12:14; 27:1, 2, 62-65; 28:11-15; Mr 14:1; Lu 20:19.

Deus não pode mentir (Núm 23:19; He 6:13-18), e ele odeia a “língua falsa”. (Pr 6:16-19) Sua lei dada aos israelitas exigia uma compensação pelos danos resultantes duma trapaça ou duma mentira maldosa. (Le 6:2-7; 19:11, 12) E quem desse falso testemunho devia receber a punição que queria infligir a outro por meio das suas mentiras. (De 19:15-21) O conceito de Deus sobre a mentira maldosa, conforme refletido na Lei, não mudou. Aqueles que desejam obter a Sua aprovação não podem empenhar-se na prática da mentira. (Sal 5:6; Pr 20:19; Col 3:9, 10; 1Ti 3:11; Re 21:8, 27; 22:15) Não podem viver em mentira, afirmando amar a Deus, ao passo que odeiam seu irmão. (1Jo 4:20, 21) Ananias e Safira, por trapacearem o Espírito Santo ao mentir, perderam a vida. — At 5:1-11.

Todavia, aqueles que de momento são levados a mentir não se tornam automaticamente culpados dum pecado imperdoável. O caso de Pedro, ao negar Jesus três vezes, ilustra que, quando a pessoa se arrepende sinceramente, Deus a perdoa. — Mt 26:69-75.

Ao passo que a mentira maldosa é definitivamente condenada na Bíblia, isto não significa que a pessoa seja obrigada a divulgar informações verídicas àqueles que não têm direito a elas. Jesus Cristo aconselhou: “Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis as vossas pérolas diante dos porcos, para que nunca as pisem debaixo dos seus pés, e, voltando-se, vos dilacerem.” (Mt 7:6) Foi por isso que Jesus, em certas ocasiões, refreou-se de dar plenas informações ou respostas diretas a certas perguntas, quando isso poderia ter causado dano desnecessário. (Mt 15:1-6; 21:23-27; Jo 7:3-10) Evidentemente, o proceder de Abraão, Isaque, Raabe e Eliseu, em desinformar ou em reter os plenos fatos dos que não eram adoradores de Yehowah, deve ser encarado na mesma luz. — Gên 12:10-19; cap. 20; 26:1-10; Jos 2:1-6; Tg 2:25; 2Rs 6:11-23.

Deus permite a “operação do erro” para com aqueles que preferem a falsidade, “para que fiquem acreditando na mentira” em vez de nas boas novas sobre Jesus Cristo. (2Te 2:9-12) Este princípio é ilustrado pelo que aconteceu séculos antes no caso do Rei Acabe, de Israel. Profetas mentirosos asseguraram a Acabe êxito na guerra contra Ramote-Gileade, ao passo que o profeta de Yehowah, Micaías, predisse o desastre. Conforme revelado numa visão a Micaías, Yehowah permitiu que uma criatura espiritual se tornasse “um espírito enganoso” na boca dos profetas de Acabe. Quer dizer, esta criatura espiritual usou os seus poderes sobre eles de modo que não falaram a verdade, mas sim o que eles mesmos queriam dizer e o que Acabe queria ouvir deles. Embora avisado de antemão, Acabe preferiu ser enganado por essas mentiras e pagou com a vida. — 1Rs 22:1-38; 2Cr 18.
Os Sete Passos da Inveja

  • O Tempo da Inveja
        Esta mensagem está incluída no processo de cura interior. São palavras que purificam e recuperam a pessoa que está cambaleando pelo caminho da inveja e do descontentamento.
         Em Salmos 27:4, nos diz:

“Uma cousa peço ao Senhor, e a buscarei: que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida para contemplar a beleza do Senhor e aprender no seu templo”.  Salmos 27:4

         O texto acima está indicando que a igreja, o templo, é lugar de aprendizado. Mas a palavra “casa” significa eternidade. O templo, o lugar construído, e a escola preparatória do cristão, para que ele aprenda a viver com o Senhor, quando chegar na eternidade.
         O que é inveja? Inveja é um misto de ódio, desgosto e pesar pelo bem e felicidade de outrem; é o desejo violento de possuir o bem alheio; é a invejar a prosperidade e a alegria de outra pessoa, porque ela possui algo que não possuímos (Dicionário Aurélio).
         Isto já é algo para atrapalhar na jornada cristã. Devemos fazer uso da arma mais importante par combatê-la, que é a oração, a fim de que a inveja não faça parte do nosso coração. Não queremos ser invejosos.
         Qual é o tempo ou época em que a inveja se manifesta? Será numa determinada parte do ano? Será que a inveja ataca somente os pobres, que possuem pouca coisa? Ou só os ricos que querem cada vez mais?
         Todos nós vivemos sob a possibilidade de sermos atacados pela inveja. Daí, a grande necessidade da oração de entrega a Deus, para que Ele nos dê autoridade para expulsar a inveja quando ela se manifestar.
         A inveja pode se manifestar a qualquer hora e em todo lugar. Na família, quando um irmão tem emprego melhor; quando uma irmã é feliz no casamento e a outra sofre com o marido; pode ser por causa do cabelo “cheio ou ralo”.
         A inveja pode se manifestar a qualquer hora, muitas vezes por motivos fúteis. Os bens materiais são motivos de intensas manifestações de inveja por parte daquele que não foi contemplado com riquezas.
         Outra área em que a inveja se torna notória é com respeito à graça natural.
         Há pessoas que possuem capacidade para fazer amigos, para se expressar com facilidade, porque são dotados de individualidade excepcional. É o que chamamos de carisma pessoal.
         Essa capacidade de se sobressair e de liderança provoca inveja nos outros. Orientamos sempre a muitos, para que não contem suas vitórias para qualquer pessoas. O sucesso desperta a manifestação da inveja em pessoas de índole fraca e egoísta.
         Você irmã, tem um relacionamento muito bom com o seu marido. Faz “propaganda” disso. “Nunca briguei com meu marido. Nós somos muitos felizes. Tenho certeza de que ele nunca olhou para outra mulher com intenções impuras. Dorme abraçadinho comigo”. São confidências que provocam o espírito da inveja, porque normalmente a mulher conta essas coisas para quem está com sérios problemas nesta área. Estão vem o desabafo da outra: “Ah, já está completando três meses que o meu marido não me procura. Sinto-me rejeitado e inútil”.
         E mesmo desconhecendo o mal que está levantando, a mulher retruca: “Pois eu namoro o meu marido toda noite”. Continua exaltando as virtudes do marido, sua atenção, seu cuidado, seu carinho, e vai, assim, despertando a manifestação da inveja e do desejo por parte da outra mulher, tudo porque foi provocada.
         Outro motivo de inveja é o sucesso escolar. Alguém se queixa, dizendo: “Meus filhos estão cm dificuldades na escola. Estão me dando uma caseira tremenda. No seu boletim estão registradas cinco ocorrências de desobediência”.
         “Pois o meu passa direto para o ano seguinte. Uma coisa linda. Ele é o líder da classe”. Nesse ponto, o sentimento da inveja já foi provocado. É melhor ficar em silêncio quando estiver ouvindo o relato de problemas de outra pessoa. Ela está lhe contando as dificuldades exatamente porque está angustiada e que desabafar num peito amigo; ela não quer ouvir bravatas e sucessos.
         Ao invés de ajudá-la, ouvindo-a em silêncio, você provoca nela o espírito de inveja, ainda que seja de maneira inconsciente. E isso a faz sofrer demais.
         Sabemos pela Palavra de Deus que o Diabo só pode agir contra você quando ele ouve suas palavras de vitória ou de derrota. Ele não pode penetrar no seu pensamento, porque não é onisciente, ou seja ele não sabe todas as coisas.
         A Palavra de Deus nos diz: “ Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141:3).
         Diante do exposto, chegamos à conclusão de que o tempo em que a inveja se manifesta, não está restrito a apenas algumas circunstâncias mais fortes. A inveja estoura desde a nossa infância; a toda hora; todo dia; em todas as situações; no meio da família; no emprego. No relacionamento de amizade; no relacionamento amoroso; no relacionamento conjugal etc.

  • A Devastação da Inveja
        Qual é a maior e a mais  devastadora conseqüência que a inveja acarreta aos homens? Talvez devêssemos equiparar os males provocados pela inveja em um único nível. Mas não seria justo, porque se a manifestação da inveja é igual, as conseqüência são completamente diferentes. Deixam seqüelas desiguais.
         O maior mal é o fato da pessoa invejosa atrai demônios para a sua vida; ela abre as portas e os demônios entram sem qualquer cerimônia. A pessoa invejosa vive cercada por demônios, por espíritos malignos.
         Certo irmão, descobriu um modo de ganhar dinheiro com  compra e venda de ônibus usados, e relatou: “Eu compro os ônibus usados que, pela lei do trânsito, não podem mais rodar aqui na Bahia, desmonto toda a parte da lataria  da carroceria e os transformo em caminhões. Como é permitido vida mais longa para os caminhões de carga eu os revendo com ótimos lucros.
         Mas, continuou ele, comentei com alguém bem conhecido sobre o meu sucesso, sobre a melhoria de minha situação financeira e fui prejudicado por essa pessoa. Ela passou a rastrear meus passos, a fazer competição desonesta no mesmo ramo, e além de dar-me muito trabalho, também tive prejuízos no negócio, concluiu”.
         Repito o que foi mencionado antes: nós não podemos contar nossas vitórias e sucessos obtidos em algum empreendimento par qualquer pessoa.
         Outro caso que daremos a seguir: Um irmão trabalha no ramo de pedras preciosas. Essa atividade o leva a viajar muitas vezes para Filipinas, Coréia e outros países onde realiza seus negócios.
        Certa vez, quando se preparava para mais uma viagem, um amigo o procurou para solicitar que ele permitisse sua companhia na viagem.
        * Quero conhecer esses países e com você é mais fácil, já que conhece as cidades, os meios de transporte, hotéis etc. Não se preocupe com as minhas despesas. Meu desejo é o de descobrir novos horizontes e conhecer cultura diferentes, esclareceu o amigo.
        * Tudo bem consentiu nosso irmão.
         E lá se foram os dois par uma viagem de algumas semanas. Só que o acompanhante do nosso irmão foi “manjando” e anotando o itinerário, o procedimento praticado, os contatos comerciais, os clientes, tudo discriminado com detalhes.
         Voltaram para o Brasil e nosso irmão não mais viu o amigo. Ele sumiu do “mapa”. Pouco meses depois, esse irmão voltou a fazer outra viagem, observando o mesmo giro anterior, pois vários negócios ficaram pendentes. Foi quando descobriu que seus clientes haviam sido “roubados” dele. Ao entrar em contato com eles, foi informado de que estavam com bom estoque de mercadorias e lhe disseram: Aquele seu colega da viagem anterior já passou por aqui, vendendo as pedras para todos nós o consideramos como seu substituto pensando que você não mais viria fazer negócios conosco”.
         Amados, é a inveja danosa e egoísta que leva o homem a esse tipo de traição. O invejoso vê alguém conquistando projeção financeira e imediatamente entra no mesmo caminho, atropela, “passa por cima” desonestamente.
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         A inveja causa devastações sem fim, todas elas lideradas pelos demônios que cercam e subjugam os invejosos.
         A inveja estraga o caráter do homem.

  • A Inveja Mata
        Ler em Gn 4:1-5.
         A Bíblia nos informa que o jovem Caim foi tomado por uma ira assassina, porque Deus recebeu a oferta (um sacrifício) de seu irmão, mas recusou a sua. Caim não podia aceitar a recusa de Deus, pois a considerou humilhante.
         Os filhos de Adão eram ambos trabalhadores; um cuidava do rebanho de ovelhas, o ouro era plantador de alimentos. De relance não atinamos com o motivo da recusa. Mas o relato bíblico nos mostra claramente a razão da não aceitação da oferta.
         Toda a cerimônia das ofertas está centralizada em uma palavra: Primícias. Abel separou a primeira ovelha do rebanho e a levou par Deus; Caim tomou o fruto da terra “no fim de uns tempos”, ou seja, do que restara da colheita e o levou em oferta ao Senhor.
         Mas Deus não é um Deus de “sobras”, de restolho, dos sobejos de após os segadores. Ele é o Deus das primícias, da primeira escolha, do primeiro fruto, da primeira decisão (Pv 3:9).
         Qual foi a reação de Caim? Tomado de inveja, convidou seu irmão para ir com ele ao campo e lá o matou. O primeiro homicídio ocorrido na terra foi provocado pela inveja.
         Mas a inveja trouxe também ao coração de Caim a ira descontrolada, autocomiseração, o ódio mesclado com o desgosto, e a morte.
         Isaque, filho de Abraão, também foi vítima da inveja. A Bíblia relata esse acontecimento em Gn 26:12-14).
         A inveja surge como um vulcão que irrompe no coração das pessoas. A inveja provoca uma reação em cadeia de atos que visam ofuscar a alegria e o prazer daquele que está sendo abençoado com prosperidade financeira e espiritual.
         Os filisteus reagiram ante a prosperidade de Isaque de forma direta e incisiva. Já que Isaque possuía grande rebanho de ovelhas e bois, os inimigos procuraram atingir o rebanho negando-lhe usufruir do fator mais essencial para se viver no deserto: a água.
         Os filisteus não se preocuparam em roubar o gado, nem em matar os servos de Isaque, nem em destruir sua plantação. Isto daria muito trabalho e não alcançaria o fim proposto.
         Os filisteus atingiram Isaque no ponto de sua maior necessidade. Na calada da noite eles penetraram na possessão de Isaque e “entulharam todos os poços que os servos de seu pai haviam cavado, enchendo-os de terra” (Gn 26:15).
          Pronto. Estava resolvido o problema que os filisteus mais temiam: o crescimento contínuo das riquezas de Isaque, pois sem água o rebanho morreria. Para que tal não acontecesse, o trabalho dos servos de Isaque foi duplicado e tremendamente cansativo.
         Isaque retirou-se habitou com o seu povo e seus bens. Os seus servos cavaram, cavaram, e acharam um poço de água nascente. Agora havia água para o povo e par o gado. Mais o preço de muito esforço e suor dos trabalhadores. Todo esse transtorno foi motivado pela inveja que os filisteus nutriam contra Isaque por causa da sua prosperidade e crescimento.
          A inveja é terrível!
 
  • A Inveja Faz Adoecer
        Há doenças e doentes. No entanto os consultórios médicos e os hospitais estão repletos de pessoas doentes para as quais o diagnóstico não é tão simples com a princípio parece ser.
        Os mestres da ciência médica afirmam que a maior porcentagem de doenças são de origem psíquico, isto é, da mente, da alma. Mas, admitem eles, que a doença da psique é fator decisivo para transformar uma doença imaginária em doença real par o corpo físico.
         É aqui que entra no palco a maior atriz do drama da desgraça: a inveja! A Bíblia desvenda o mistério da doença da psique, a doença da alma, dizendo (Pv 14:30).
         Este versículo se reveste de tremenda importância ao definir que a inveja age como um câncer, pois a podridão dos ossos nada mais é do que a voragem do câncer que “devora” o físico da pessoa. A inveja é canal par doenças.
         A inveja é um troço muito fedorento, pois bem o corpo quer esse mau cheiro, porque isso é o reflexo da impureza da mente, da alma, da inveja que habita no interior da pessoa.
         Quando uma pessoa tem o coração bondoso, acessível às necessidades de outrem, certamente também se alegra na prosperidade e nas bênçãos recebidas pela seu semelhante. Ela não fica contaminada pelo vírus da inveja.
         A inveja é perigosa. A inveja faz adoecer a mente e a alma!
 
  • A Inveja Aprisiona
         Numa noite fria em que a luz opaca e turva das estrelas se escondia atrás das nuvens, Jesus, sabendo que a sua hora se aproximava, reuniu alguns discípulos e foi a um lugar chamado Getsêmani para orar.
         Algum tempo depois ouviu-se o tropel de uma multidão que chegava ao local. Local os sacerdotes, escribas e anciãos, seguidos de uma turba de homens armados com espadas e cacetes. Entre eles estava Judas, o discípulo traidor. Trinta moedas fora o preço estipulado para o pagamento da traição.
         Açoitado, esbofeteado, esmurrado, cuspido no rosto, Jesus foi levado preso para o palácio de Pilatos a fim de ser julgado pelos “crimes” cometidos.
          Embora Pilatos fosse um homem ímpio, incrédulo e perverso, ele não era tolo. Tomando conhecimento das acusações feitas contra Jesus, logo viu que não havia motivos reais para uma condenação. Então ele fez uma proposta (Mt 227:17, 18).
         Pilatos notou que o principal motivo usado par a prisão e condenação de Jesus era a inveja. Jesus foi aprisionado por um bando de homens invejosos.
         A inveja gera crueldade, ódio e perseguição. Todos os outros motivos apresentados contra Jesus, serviam apenas para camuflar a terrível inveja a terrível inveja.
         No íntimo, tanto os fariseus quanto os saduceus sabiam que Jesus era inocente das acusações. Mas eles estavam indignados e enfurecidos, porque Jesus falava como quem autoridade. Bem ao contrário deles que eram hipócritas e considerados como um sepulcro caiado. A inveja é capaz de estragar o ambiente agradável de uma família, o respeito mútuo e a união.
         A Bíblia relata o drama vivido pela família de Jacó em decorrência da inveja que irrompeu entre seus filhos. Jacó amava mais a José que a todos seus filhos, porque José era filho da sua velhice. Esse grave erra cometido por Jacó gerou nos outros irmãos o sentimento de ódio, ciúmes e inveja.
        A convivência entre eles já não era mais possível. Resolveram então matar o irmão José e lançá-lo em alguma cisterna, Para justificar o sumiço diriam lque ele fora comido por algum animal selvagem.
         Mas Rúbem achou por bem não matá-lo. Decidiram que o melhor seria vendê-lo aos mercadores midianitas por vinte ciclos de prata. Assim o fizeram e lá se foi o jovem José para o Egito.
         Do Egito viveu momentos apavorantes.
         Por inveja José, foi vendido aos mercadores. Mas Deus estava com ele e o usou como instrumento para salvar a todos quantos iam a ele buscar pão para saciar a fome física.
        Por inveja Jesus, foi preso e crucificado. Mas, Deus estava com ele e o usou como instrumento de salvação a todos quantos vão a Ele buscar o pão que alimenta o espírito (Jo 6:33-35).
         Quando a inveja se manifesta, não há vencedor; todos são perdedores! Todos vão para o cárcere profundo da língua destemperada e invejosa; há sofrimento, dor, separação, tristeza, morte... a inveja lança a alma na prisão da mentira; da hipocrisia; da intemperança.
         A inveja aprisiona!
 
  • A Inveja Traz Mentira.
        Em Gl 5:21, 22 , nos diz: (ler)
         “Um certo Pastor foi pastorear uma determinada Igreja ao qual só tinha quatro membro efetivos.
         Ele com sua esposa deram inicio à ministração da Palavra de Deus e muitas pessoas se converteram a Jesus com evidente alegria de coração. Tudo corria bem!
        A assistência aos cultos subiu para 50 pessoas, logo atingiram o número de 70 e en poucos meses chegaram a 100 membros. Havia um sentimento de regozijo, de animação e de adoração. Quando tomamos pulso do trabalho notamos que os quatro irmãos, membros fundadores da Congregação, tinham chaves da porta do templo.
         Mas nunca as portas eram abertas no horário previsto o que ocasionava atraso no início dos  Cultos semanais. Pedi uma chave e tomei a iniciativa de abrir as portas do salão com relativa antecedência. Antes do povo chegar, o Pr e sua esposa limpava os bancos, os banheiros e os móveis do púlpito.
         Compraram diversos vasos com flores e enfeitaram o salão.
         Houve uma mudança radical no aspecto visual da Igreja, o que agradou a todas as pessoas. Menos um. O irmão que por algum tempo foi dirigente do trabalho, encheu-se de raiva contra o referido Pastor. Mas ele não sabia de sua oposição.
         Daí ele abriu a boca e levantou uma calúnia sobre meu procedimento. Antes devo explicar que a inveja se expressa de forma verbal, procurando atingir a honra de outrem. A Palavra de Deus examina o contexto da língua de forma mais completa e penetrante que qualquer outra parte do Novo Testamento (Tg 1:26).
         Jesus também se referiu ao uso da língua, dizendo “que a boca fala do que está cheio o coração”. Nós revelamos o nosso caráter de forma bem visível através da nossa língua, isto é, das palavras que pronunciamos.
         Inveja leva as pessoas às raias da calúnia, da insensatez, da mentira. No texto de Pv 6:16-19, encontramos sete coisas abominadas pelo Senhor. Delas, três se relacionam com a língua: a língua mentirosa, a testemunha falsa, e o que semeia contenda entre os irmãos. As três são filhas da inveja!”
         Até que num dia calmo e sem perspectiva de problemas, descobri um fat6o inusitado, incomum para quem se deleitava em jogar pedras.
         A máscara foi tirada e surgiu...
 
A Inveja Destrói
        ...Surgiu um homem invejoso. O nosso irmão, exímio zombador e crítico, estava vivendo em mentira. Seu lar foi destruído. Quando o caso veio à tona, e todos tomaram conhecimento, o seu ministério foi destruído.
         A inveja destrói qualquer obra de Deus na vida de uma pessoa; até mesmo o ministério pastoral. Esse nosso irmão era mais capacitado intelectualmente do que eu, pois era diplomado em curso superior ao meu. Charmoso, era considerado bonito pela “moçada”, e contava com a simpatia e a amizade de toda a igreja; membro de uma família influente; as suas mensagens eram profundas e carregadas de teor bíblico. Aliás, ele pregava dez vezes melhor do que o referido Pastor.
         Mas tudo foi de roldão por água abaixo. Hoje, ele não é absolutamente nada na obra de Deus.
         A raiz de todos esses males está relacionada intimamente na evasão do pecado da inveja. A raiz brotou, cresceu, foi adubada com palavras de zombaria e frutificou para a destruição.
        Minha oração ao Senhor é constante: “Deus, não permita que eu trilhe pelo caminho da crítica. Livra-me da inveja. Livra-me de pronunciar palavras ferinas que possam machucar alguém”.
         Quando algum obreiro do Senhor assume o púlpito de alguma igreja, e pela oração o paralítico levanta, irmãos são batizados com o Espírito Santo e vidas são salvas; quando notamos que esse obreiro é cheio da graça de Deus e dons espirituais, a minha reação é sempre a mesma: desejar o melhor para ele, orar por ele. Quero seguir seu exemplo e também ser achado como obreiro qualificado no propósito que o Senhor tem para mim.
         Deus não distribui tudo para todos, não. Algumas pessoas recebem menos aqui no mundo; umas sofrem mais do que as outras; são mais pobres; mais incultas; menos inteligentes. Precisamos aprender esta verdade. Umas são doutores, outras são pescadores.
         A inveja está qualificada no nível da prostituição, do adultério, da heresia etc confira em  Gl 5:19-21, os que cometem tais coisas fora do reino ficaram.
         Precisamos da graça de Deus para não cairmos no precipício da inveja.
         Que o Senhor nos guarde; que o Espírito Santo nos encha da Sua presença derramando-se em nossa vida; e que todo espírito de inveja que se levantar contra nós, seja repreendido em nome de Jesus.