terça-feira, 21 de junho de 2011

O Amor

O amor

  Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.
  E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
  E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
  O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,
  não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;
  não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
  O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
  porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
  mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
  Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
  Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.
  Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário