TUDO É POSSÍVEL AO QUE CRÊ
..”Mas, se podes fazer alguma coisa, tem
compaixão de nós e ajuda-nos.” “Se podes?”, disse Jesus. “Tudo é possível
àquele que crê.” – Marcos 9. 22-b e 23 (NVI).
O propósito desta
Pastoral é reafirmar a cada um de nós, como filhos de Deus, que toda e qualquer
intenção ou serviço de natureza espiritual que façamos vai ter valor dependendo
do que realmente somos; o que somos vai depender do que recebemos; e o que
recebemos vai depender da regularidade de nossa comunhão com Deus. A oração é
um dos meios de estabelecermos e mantermos esta íntima comunhão com Deus.
Jesus veio ao
mundo para transmitir e implantar no coração dos homens perdidos o Reino de
Deus. Para cumprimento desta missão, Jesus vocacionou e preparou homens de
variadas camadas sociais e continua chamando e preparando inúmeros discípulos,
de ambos os sexos. Dentre os discípulos que Jesus preparou, separou doze para
receberem preparo mais intenso e, depois, os enviou para pregar o Evangelho.
Por isso são chamados “apóstolos” ou enviados. Esses doze
homens se tornaram seus amigos. No grupo dos doze, Jesus tinha três que se
tornaram seus amigos mais íntimos: Pedro, Tiago e João.
Certo dia, Jesus
convidou esses três discípulos para subirem com Ele ao alto de um monte para
revelar-Se a eles, para ter comunhão com eles, e ordenou que os outros nove
permanecessem ali e não subissem, mas que os esperassem ao pé desse monte.
Do alto do monte,
as visões são mais amplas. Do alto do monte, a comunhão é mais intensa. Do alto
do monte, a adoração se torna mais real. Houve outras duas oportunidades em que
só esses três discípulos estavam presentes: Na ressurreição da filha de Jairo (Marcos
5.37) e no Getsêmani(Mateus 26.37). Quem nunca teve a visão da
Glória de Deus no monte da oração e da intercessão não pode socorrer os
excluídos ou exercitar compaixão ao pé do monte. Que experiências se pode ter
do alto do monte?
Em primeiro lugar
NO ALTO DO MONTE
NÓS CONHECEMOS MELHOR QUEM É JESUS. Para nossa meditação, este MONTE é o da
oração, da comunhão, da intimidade com Deus, da intercessão, da meditação, da
adoração e louvor, da submissão e da obediência. No alto do monte, Jesus Se
revelou a Seus discípulos que Ele é o próprio Deus, Filho Unigênito do Pai
entre nós, Humanidade: “…ali Ele foi transfigurado diante deles.” (v.2).
A transfiguração de Jesus é uma visão da glória de Deus. É Jesus revelando-Se
Deus e Se manifestando à Humanidade ali representada por Pedro, Tiago e João: “Suas
roupas se tornaram brancas, de um branco resplandecente, como nenhum lavandeiro
no mundo seria capaz de branqueá-las.”(v.3). Jesus revelando Sua
santidade, pureza e beleza. A transfiguração de Jesus fluiu naturalmente de Sua
pessoa, que incluía a oração, pois Ele falava com o Pai. A transfiguração de
Jesus mostrou a necessidade e o poder da adoração. A transfiguração de Jesus
mostrou que no alto do monte a visão e a transformação são possíveis em nossa
vida. A transfiguração de Jesus promoveu uma reunião histórica no alto do
monte: “e apareceu diante deles Elias e Moisés, os quais conversavam
com Jesus.” (v.4). A Era da Graça chegou e Jesus encerrou em Si
as Eras da Lei (representada por Moisés) e a Era dos Profetas (representada por
Elias) que apontavam para Jesus. A transfiguração de Jesus, por ser algo
sobrenatural, deixou os discípulos estonteados, apavorados, sem saber o que
dizer: “Então Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom estarmos
aqui. Façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias”.
Ele não sabia o que dizer, pois estavam apavorados.” (vs.5 e 6).
A transfiguração de Jesus solenizou a revelação de Deus à Humanidade: “A
seguir apareceu uma nuvem e os envolveu; e dela saiu uma voz que disse: Este é
o meu Filho amado. Ouçam-no.” (v.7). O Pai Se manifestou à
humanidade a respeito do Filho e fez essa solene declaração.
E o que a
transfiguração de Jesus tem a dizer à Humanidade e à Igreja nestes dias? Tem a
dizer que subir ao monte da oração, da comunhão, da adoração é vital e de suma
importância para a Igreja. Precisamos estar atentos a tudo que Jesus quer nos
dizer nos momentos de comunhão com Ele na oração.
Eles não poderiam
permanecer para sempre no alto do monte porque a vida continuava ao pé do
monte: “Enquanto desciam do monte, Jesus lhes ordenou que não contassem
a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do homem (Jesus) tivesse
ressuscitado dos mortos…” (v.9 e 10). Os discípulos ficaram
estupefatos, entupidos, mudos de gozo, alegria e felicidade.
Em segundo lugar
NO ALTO DO MONTE
CONHECEMOS MELHOR O PODER DE JESUS. Repito, este MONTE é
o da oração, da comunhão, da intimidade com Deus, da intercessão, da meditação,
da adoração e louvor, da submissão e da obediência. Ao descer do monte, veio ao
encontro de Jesus uma multidão para saudá-LO. Perguntou Jesus: “O que
vocês estão discutindo?”. A falta do Poder de Deus gera todo tipo de
discussão. O pai do menino endemoninhado se apresentou e disse: “… pedi
aos teus discípulos que expulsassem o espírito, mas eles não conseguiram” (vs.17
e 18). A discussão entre eles por certo girava em torno do garoto: “faz
assim… não, assim, não…” e os demônios ficavam zombando deles…”, “…quando o
espírito viu Jesus, imediatamente causou uma convulsão no menino…” (v.20).
A presença de Jesus incomoda o diabo. Jesus está presente em nós, pelo Seu
Espírito Santo, e o diabo tem que se incomodar com a nossa presença no mundo. O
pai do menino continuou: “…mas, se podes fazer alguma coisa, tem
compaixão de nós e ajuda-nos!” (v.22). O pai do menino só tinha
ouvido falar de Jesus, mas não O conhecia. Fazer a obra de Deus sem compaixão é
algo frio e sem poder! Jesus respondeu: “Se podes? Tudo é possível
àquele que crê” (v.23), ao que o pai prontamente disse:“Creio,
ajuda-me a vencer a minha incredulidade!”. Só depois desta declaração de fé
é que Jesus operou a libertação do menino. Aleluia!
Em terceiro lugar
NO ALTO DO MONTE
NÓS ENTENDEMOS MELHOR O QUE JESUS QUER E ESPERA DE NÓS. Repito, que este MONTE é
o da oração, da comunhão, da intimidade com Deus, da intercessão, da meditação,
da adoração e louvor, da submissão e da obediência. “Depois de Jesus
ter entrado em casa, seus discípulos lhe perguntaram: Por que não conseguimos
expulsá-lo?” (v.28), ou o que nos falta para aprendermos essa
lição? Em outras palavras, Jesus respondeu: “Vocês ainda não estão
preparados. Vocês precisam orar e jejuar muito… Este é o segredo!”. “Essa
espécie só sai pela oração e pelo jejum”(v.29). Jesus e os
discípulos saíram a pé, caminharam um trecho longo, em grupinhos ou duplas que
iam conversando, uns mais próximos de Jesus, outros mais distantes. Ao chegarem
ao destino em Cafarnaum, Jesus lhes perguntou: “O que vocês estavam
discutindo no caminho?” (v.33), ou, “a respeito do
menino recém-liberto, do pai do menino, sobre minha morte e ressurreição… o
quê? Mesmo andando pelas estradas, eu quero aproveitar o tempo para lhes
ensinar…”. “Mas eles guardaram silêncio, porque no caminho haviam discutido
sobre quem era o maior” (v.34).
Como isto deve ter
doído no coração de Jesus! Jesus estava querendo fazê-los conhecer bem o Reino
de Deus para dar continuidade à Sua obra, e os discípulos estavam interessados
em saber quem seria o maior entre eles… Misericórdia! Quem não sobe ao alto do
monte é que tem este tipo de preocupação! Este MONTE é
o da oração, da comunhão, da intimidade com Deus, da intercessão, da meditação,
da adoração e louvor, da submissão e da obediência.
Concluindo: no
alto do monte da oração, da comunhão, da intimidade com Deus, da intercessão,
da meditação, da adoração e louvor, da submissão e da obediência, Jesus nos
mostrou Quem Ele é, Sua glória e Sua Divindade. No alto do monte da oração,
Jesus nos mostrou o Que Ele pode, o Seu Poder sobre o inimigo, satanás. Jesus
quer fazer isso conosco hoje no monte da oração, da comunhão, da intimidade com
Deus, da intercessão, da meditação, da adoração e louvor, da submissão e da
obediência.
Queridos irmãos,
subamos juntos o monte da oração neste ano de 2006. Façamos dele nosso lema e
nosso tema. Gostaria de fazer algo prático para nos ajudar a subir este monte
da oração, principalmente da intercessão em favor de outros. Quando oramos por
alguém, Deus sempre reserva bênçãos especiais para nós. Não é barganha! “MEU
COMPROMISSO DE ORAÇÃO
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